domingo, 31 de agosto de 2014
O início
Quando decidi começar a escrever um Blog, há 6 anos atrás, li não sei onde , que escrever desestressa. Comecei a escrever com muita dificuldade. Por incrível que pareça, escrever e expressar-se corretamente não é para qualquer um. Levei anos tentando expressar em palavras as minhas mais ricas experiências.
Me dei conta de que eu não sabia escrever, pior ainda, não sabia me expressar. Mas será que era assim também quando eu me expressava verbalmente? Creio que sim.
Ainda estou aprendendo, mas sem dúvida alguma, o simples ato de escrever e registrar meus pensamentos, sentimentos e vivências, me ajudou a conter a minha ansiedade e aquela necessidade absurda de me fazer compreender. Por vezes, impondo às pessoas a minha volta a minha opinião de forma autoritária e parcial.
O ato de escrever em um Blog nos faz pensar e repensar antes de escrever. O mesmo se deveria ao ato de falar sem pensar. Quando escrevemos uma idéia, ou um pensamento, devemos sempre buscar palavras que expressem de forma clara e objetiva aquilo que queremos transmitir. Reler e corrigir erros gramaticais , ou até mesmo o contexto geral do texto em si.
Tal hábito , com o tempo , nos ajuda naturalmente a repensar antes de expressar algo, que seja escrito em um texto ou verbalmente. Filtrar as palavras se torna um exercício frequente. É como fazer ginástica para fortalecer os músculos. Com o passar do tempo as idéias e pensamentos confusos vão tomando formas mais claras e objetivas. Poderia até chamar isto de tônus cerebral.
O mundo se preocupa excessivamente em manter o físico em dia, estar sempre apresentável (acho importante também), mas se esquecem de dar tônus ao cérebro . Não me refiro a estudar feito um louco e colecionar diplomas, me refiro ao ato de se abrir sempre para o novo e buscar o seu autoconhecimento.
O homem só poderá ser feliz no convívio social quando ele se descobre e se redescobre à cada experiência. Quando ele aprende a olhar para dentro de sí e inteligentemente descobre meios para se aperfeiçoar como "ser singular" e finalmente parar de se sentir ameaçado pelo ambiente em que vive.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Japão, o país dos segredos mal guardados
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Há males que vem para o bem
domingo, 24 de agosto de 2014
Amigas e amigas
Não sei se sou exigente demais com as minhas amizades. Talvez sim. Sou daquelas que espera tudo de um amigo (a) e ao mesmo tempo não espera nada.
Nenhum amigo (a) tem a obrigação de pensar igual à nós, ou agir igual. Também , nenhum amigo (a) tem a obrigação de nos salvar de apuros. Obrigação e compromisso é uma palavra que não serve para verdadeiras amizades. Não na minha concepção de amigos verdadeiros.
Existem amigos (as) e amigos (as) , e esta escala da "amizade" é muito clara e definida para mim nos meus relacionamentos. Onde existe "sentimento" verdadeiro existe a amizade , onde não existe, são apenas relacionamentos por conveniência ou interesse. Simples assim.
Tenho e já tive muitos amigo (as) que me foram muito úteis em certos momentos da minha vida, também tive aqueles que me faziam companhia na falta de algo melhor, sem contar aqueles que se aproximam de nós sempre com alguma segunda intenção oculta por detrás.
O jogo dos relacionamentos só deixa de ser um "jogo" quando existe o tal do sentimento de coração . Você gosta do seu amigo (a) porque você tem um sentimento de "bem querer" em relação à ele (ela) sem nenhuma intenção oculta por detrás.
Pare , reflita e pense. Quantos (as) amigos (as) você tem que realmente nutrem algum sentimento por você e você por ele (ela)?
Vai ficar surpreso ao descobrir que a grande maioria apenas participa de sua vida , que seja por interesses em comum, ou porque cresceram juntos na mesma vila, ou estudaram juntos, ou simplesmente porque trabalham juntos. Não que tais amizades não sejam necessárias, elas são. Cada qual com o seu papel em nossas vidas, mas aquela pessoinha por quem você realmente nutre este tal sentimento de "bem querer" é única, ou são pouquíssimas. Podemos conta-las nos dedos de uma mão.
Amigo (a) bonzinho(a) também é diferente de um verdadeiro (a) amigo(a). Não se mede o grau de uma amizade pelo caráter de cada um. A amizade se faz com bons conselhos e boa compreensão mútua, apesar das diferenças.
Bons conselhos , naqueles momentos de insegurança e dúvidas , sempre vem daquele seu bom amigo (a) que te conhece como a palma de sua própria mão e te respeita justamente porque se interessou em te enxergar como você é , e não como ele (ela) queria que você fosse.
Ele (ela) não teme nunca em te dizer a verdade porque espera o mesmo de você.
Quer medir o nível de amizade dos seus relacionamentos?
Observe por quem você nutre sentimentos puros e verdadeiros. Perceba a empatia dentro da relação que nasce espontaneamente , movida apenas por sentimentos de "bem querer", sem necessariamente ter que pisar em ovos.
Você irá se surpreender ao perceber que ele (ela) é o seu (a sua) melhor amigo (a) simplesmente pelo fato de você não esperar absolutamente nada dele (a) em troca e mesmo assim desejar o mundo para ele (a).
Coisas do Japão
Se existe um país onde os estrangeiros não conseguem de forma alguma levar uma vida normal, inseridos dentro da cultura local, este país é o Japão. Em todo momento sentimos que somos estrangeiros. Que seja pelas diferenças culturais, mentalidade, e até mesmo pelo excesso de distância que os japoneses nativos tomam de nós estrangeiros. Talvez toda a Àsia seja assim, não posso falar sobre as outras culturas asiáticas porque não as conheço por vivência.
Sempre existe uma possibilidade de "exclusão" vindas de todas as partes e por mais que tentemos abraçar este país como nosso, sempre acabamos frustrados.
Não quero afirmar que os japoneses sejam preconceituosos em relação a outras raças e nacionalidades, mas percebe-se um excesso de cuidado quando se tratam de latinos, ou melhor dizer, brasileiros.
Hoje fomos a uma companhia de telefonia celular a Au Japan, para tentar trocar o meu Ipad que pifou. Chegando na loja , vi bandeiras do Brasil e algumas informações escritas em português. Eram informações sobre atendimento por vídeo , on line com um intérprete em português. Achei isto o máximo , fiquei maravilhada com a atitude da companhia, afinal, apesar de ser uma das companhias com os serviços mais caros, eu sempre usei os serviços desta companhia.
Como sempre, fui muito bem atendida por uma das atendentes japonesas. Muito simpáticas, quase meigas, enfim, uma belezura o atendimento no balcão. Não tenho do que reclamar, porém, em se tratando de "cultura japonesa", sempre tem aquele momento de "exclusão" social , que no meu caso, me frustra muito e por vezes até me magoa sutilmente.
Ser filho de japonês e ter um visto diferenciado não faz muita diferença quando o nosso passaporte faz parte do "Mercosul". Após cerca de 3 horas para decidir por qual plano optar. Estava em dúvida se eu fazia um plano novo e cancelava o antigo pagando uma multa de cerca 100 dólares , ou se eu continuava com o mesmo plano e apenas trocava meu Ipad por um outro mais caro. Horas e horas de indecisão, até que decidi por optar pagar a multa de cancelamento e fazer um novo plano de um Smart phone , muito mais caro e com um plano de pagamento de 24 meses.
Os documentos exigidos para o estrangeiro são: aliens card, cartão da previdência social (não sei o que tem a ver, talvez tudo), cartão do banco e o passaporte.
Após preencher os dados pessoais em um novo contrato e entregar os documentos , a atendente envia a copia dos documentos por fax para aprovação qe dura cerca de meia hora no máximo.
A minha proposta, após horas infinitas no atendimento e preenchimento de formulários foi recusado. Querem saber o motivo? O meu visto está para expirar em um ano e como o plano é de 24 meses não poderei dividir o pagamento em 24 vezes, apenas à vista, ou no cartão de crédito, que aliás, requer um outro procedimento de aprovação.
Saí frustrada da loja e só não discuti com a atendente porque elas normalmente não são o tipo de atendentes que nos inspirem a armar um barraco por sua sutileza, meiguice e educação no atendimento. Mas bem que ela poderia ter pedido primeiro o meu passaporte antes de me fazer perder tanto tempo no balcão, não é mesmo?
Segundo uma amiga minha que me acompanhou à loja, tais atendentes ganham pontuações por cliente atendido, apesar da atendente não ter conseguido fechar um contrato comigo por questões de normas e regras da empresa, ela me atendeu muito bem e ainda comprei um novo plug para o meu antigo Ipad pifado , que agora , apesar de ainda estar pagando o plano pela Au Japan, já não é mais problema deles . Agora a minha nova empreitada deve ser na Apple Japonesa e sua assistência técnica.
Enfim, perdi a minha tarde toda, sai chateada , e sem uma solução para o meu Ipad pifado que não conecta a internet nem à pau, e ainda por cima, com a certeza de que eu não poderei ter o direito de um financiamento de qualquer outro aparelho se o meu visto for inferior à 2 anos.
Tô amarrada? Sim, estou. Este fato muda completamente os meus planos de contenção de despesas, pois pretendia cancelar a minha linha telefônica que já está com 2 anos de contrato e já isenta de pagar uma multa de cerca de 270 dólares por cancelamento antes do final do contrato. Como não poderei mais financiar um plano para a obtenção de um celular com internet enquanto eu não renovar o meu visto de 3 anos eu não poderei nem pensar em fazer um novo plano. O jeito vai ser continuar com a linha telefônica residencial e com o Ipad bichado, caso não tenha nenhuma solução para ele e continuar a pagar o plano mesmo sem usa-lo.
E tudo isto por quê? Porque japonês é muito desconfiado com relação a estrangeiros e se um, apenas um estrangeiro , se comporta de forma inadequada para os padrões da cultura japonesa, eles generalizam tudo de uma forma quase que absurda e preconceituosa.
Então é isso, minha gente. Para um estrangeiro ser incluído nesta cultura, é preciso que ele seja e demonstre por atitudes ser merecedor de confiança e crédito, muito mais do que os próprios japoneses que aliás, são grandes caloteiros que não pagam em dia as suas contribuições para a prefeitura local, não pagam a contribuição obrigatória para a rede de tv do governo japonês e atrasam as suas contas mensais .
Aquilo que nos diferencia dos japoneses na obtenção de crédito aqui no Japão não é a sua ficha limpa, é o prazo do seu visto e a sua origem.
Estou sendo preconceituosa? Creio que a recíproca é mais do que verdadeira quando atitudes camufladas por regras e normas de qualquer empresa japonesa que seja , excluem aos estrangeiros por sua condição e favorecem ou simplesmente fazem vistas grossas para os caloteiros e espertinhos japoneses.
Pronto! Falei!
Não dá para "tentar" amar e se integrar a um país que não te aceita como igual. Estaremos sempre à margem da sociedade de alguma forma.
O meu conselho para os admiradores e fans desta cultura milenar, é a de mantê-la assim, sempre com uma certa distância , visitas esporádicas como turistas e nunca vive-la . A cultura japonesa é fantástica e riquíssima quando vista de fora, vivencia-la no seu dia-à-dia e integrar-se a ela é outra história, bem diferente.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Virtualmente conectados, espiritualmente desconexos
Urano , me deixa!
Precisando comprar um amigo
sábado, 16 de agosto de 2014
O essencial é invisível aos olhos
"Quando encontrava uma que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável. "
Este é um trecho do Livro de Antoine de Saint-Exupéry , o Pequeno Príncipe, um clássico da literatura infantil que divide opiniões quanto à sua classificação literária, pelo riquíssimo conteúdo filosófico contido na obra.
Neste trecho ele menciona a sua dificuldade em se fazer compreender pelas " pessoas grandes" . Fica bem clara a sua frustração ao constatar que as " pessoas grandes" eram incapazes de enxergar um mundo que não fosse aquele mundano e material. E para poder interagir com "pessoas grandes" ele calava a sua alma. " Punha- me ao seu alcance".
Com certeza todo mundo já passou por tal experiência na vida. Conhecer alguém interessante e depois constatar que ela não passava de mais uma " pessoa grande" , tão ocupada com seus interesses mundanos que nem se preocupava em olhar nos seus olhos quando falava. Ou , ter um verdadeiro carinho por um amigo (a) , tantos interesses em comum ( aqueles de gente grande) e em um dado momento , se dar conta de que ele (a) não è capaz de compreender e de estar ao seu lado naqueles momentos de mau humor ou de tristeza.
A obra de Saint- Exupéry descreve perfeitamente a solidão que vai tomando aos poucos o nosso ser, quando nos damos conta de que vivemos em um mundo onde um não enxerga as necessidades essenciais do outro.
" Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações."
Este é um outro trecho do livro onde ele relata com sutileza a dificuldade que as "pessoas grandes" tem em observar e compreender aquilo que não está ao alcance dos olhos .
É como estar chorando baixinho debaixo do cobertor e a sua maē lhe gritar: - Ainda não acordou , menino preguiçoso?
Quem já não viveu uma situação assim na adolescência? E ainda teve que enxugar as lágrimas debaixo do cobertor para não ser flagrado em prantos e fingir cara de sono. A sua maē além de não perceber, não entenderia mesmo .
Ou, em um momento mais romântico ( ou nem tanto) da sua vida, se fez de difícil e deixou partir para sempre aquela pessoa que poderia ser o grande amor de sua vida, porque ele (a) sendo " gente grande" não poderia jamais imaginar que você estivesse apenas fazendo um jogo "infantil" de se fechar em copas momentaneamente.
Dizem que Antoine de Saint- Exupéry. não teria se acidentado em vôo , e que o seu último vôo foi um suicídio. Sendo Saint- Exupery um escritor que transformava as suas proprias experiências e percepções em contos, esta possibilidade não me parece tão impossível. O personagem principal de sua estória, o pequeno príncipe, tinha traços de profunda melancolia.
Quando adolescente já havia lido esta obra, a reli novamente para saber se eu havia perdido esta magia infantil , esta inocência de ver em primeiro plano a essência das pessoas. Não, eu não a perdi.
Por vezes, gostaria de não ter este poder que Saint- Exupéry tanto exalta em sua obra, a capacidade de enxergar o invisível...
Começando certo
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Recebendo visitas em casa
Filosofando...
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Escrever pode ser terapêutico
Confusão mental, ansiedade , dificuldade em expressar sentimentos, tagarelice inútil e insônia . Estas são apenas algumas das situações que podem ser amenizadas no nosso comportamento mental quando começamos a escrever.
Escrever , tem a função de ordenar idéias na cabeça , antes de serem exteriorizadas. É como um filtro mental, e consequentemente , aquilo que verbalizamos se torna mais claro e objetivo.
Escrever também ajuda a administrar melhor as nossas frustrações. Escrever sobre aquilo que nos frustra é totalmente terapêutico e nos ajuda a nos conhecermos melhor.
Já tentou fazer uma lista de 10 coisas que te fazem feliz e 10 coisas que te deixam infeliz?
Dependendo do seu caráter , com certeza você não conseguirá completar uma das listas de 10 coisas. É coisa demais para te fazer infeliz , e é coisa demais para te fazer feliz. Um meio termo de 5 questões para cada situação já está de bom tamanho.
Se você conseguiu completar a lista de 10 coisas que te fazem infeliz e não conseguiu encontrar nenhuma que te faça feliz, você tem grandes chances de ser um pessimista depressivo. Mas se você completou a lista de 10 coisas que te fazem feliz e não encontrou nem se quer "uma" que te faça infeliz, você poderia ser considerado como uma pessoa superficial, um alienado total.
A vida tem dessas compensações e nada, absolutamente nada é cem por cento íntegro. O equilíbrio entre estes dois polos seria o ideal.
Está mal humorado? Escreva.
Está feliz demais e não se contêm em si? Escreva.
Está cercado de gente chata e sem assunto? Escreva.
Está inspiradíssimo e não sabe como extravasar? Escreva.
Está precisando se conhecer melhor? Escreva.
Não importa se é em uma folha de papel, no seu diário, ou em um blog. Apenas escreva .
Cultivar o hábito de escrever nos ajuda a sermos mais conscientes de nós mesmos e do meio em que vivemos. Por muitas vezes não temos a oportunidade de exteriorizar tudo aquilo que pensamos e percebemos.
Não é necessário fazer-se compreender. Por vezes , o meio em que vivemos não está pronto para compreender.
Então, cale-se e escreva.
Robin Willians , levantando um tabu.
Robin Willians - Uma babá quase perfeita.
Às vezes ironizo, dizendo que vou me jogar de alguma ponte todas as vezes que tenho algum problema de difícil solução. Também costumo fazer piadas com a morte e as mil e uma maneiras chiques de ir desta vida para uma melhor. É bem mais chique , marcante e histórico, morrer em uma queda de avião ,em um voo internacional , do que morrer engasgado com uma azeitona.
A única e absoluta certeza que temos nesta vida é a morte, o fim da nossa estrada. Alguns, decidem antecipar o fim desta jornada. Muito curta para alguns, muito longa para outros.
Robin Willians , aos 63 anos de idade , decidiu pôr um fim a sua jornada. Ele se suicidou em sua casa. Marcas de cortes em um de seus pulsos evidenciam a sua primeira tentativa que só se concretizou quando ele se pendurou pelo pescoço .
É mórbido demais falar sobre este assunto: o suicídio. Muito mais mórbido quando tais ações acontecem em países onde a maioria é cristã, ou se diz cristã.
Fico pensando , o quê leva um homem de fama internacional, rico, bem sucedido , esposo e pai à cometer tal ato insano?
O ator vinha lutando contra o seu vício com drogas hà alguns anos e sem dúvida alguma este deve ter sido o fator determinante. A sua impotência em lutar contra o vício, unida a culpa de fazer sofrer à aqueles que o amam.
Também pode ter sido por motivações bem menos nobres e egoísticos. Quem poderá saber?
Não cabe a nós julga-lo, nem tão pouco tentar imaginar as suas motivações. Atores de cinema e pessoas públicas vivem de vender a sua imagem, e por muitas vezes aquilo que vemos não passa de mais um personagem . Cada qual cumprindo o seu papel.
Robin Willians deu fim ao seu último personagem, aquele da vida real. Talvez o papel mais difícil de sua carreira.
Vamos encarar assim . Fica mais fácil entender e aceitar a sua motivação sem nos prendermos em julgamentos e tabus de origem religiosa , cultural ou qualquer coisa que o seja.
Fim de cena, desçam as cortinas . O espetáculo acabou.
Para nós , fãns deste incrível ator e personagem da vida real , nos restaram seus inesquecíveis personagens. Estes , são imortais.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Férias de verão
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Sociedade infeliz
Mudanças
sábado, 9 de agosto de 2014
Elogios
Mediunidade
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
marte na casa 6
Período estranho...
Há anos que o setor no qual eu trabalho anda mal das pernas, demissões e transferencia de funcionários tem sido uma constante. Houveram dias que realmente não havia nada para fazer e os poucos funcionários restantes tinham que inventar o que fazer para cumprir o horário de trabalho.
O mês de agosto costuma ser um período muito calmo e de pouco trabalho, em função do feriado japonês que costuma ser bem longo no verão, cerca de 1 semana. Estranhamente aumentou o trabalho justamente quando já estávamos em ritmo de férias de verão e muitas pessoas já se antecipavam ao feriado programando dias de folga. De repente, faltando duas semanas para as férias de verão entra um pedido de inspeção de peças.
A minha seção foi reduzida à uma meia dúzia de inspetores e assumir trabalhos extraordinários com um número reduzido de pessoal só pode dar em uma coisa : muitas horas de trabalho árduo.
É certo que o Japão é o país do trabalho e trabalhar muitas horas além do período normal é coisa frequente por aqui, mas ninguém estava preparado psicologicamente para tanto trabalho neste período. Eu em particular.
Como eu sempre acompanho os aspectos que regem a minha vida, como de hábito fui averiguar como estavam os céus para mim neste período. Não deu em outra, Marte na casa 6.
Marte é o planeta da ação e a casa 6 está ligada a saúde e ao trabalho. Quando bem aspectado significa um período de muito trabalho e ações precisas.
Apesar do cansaço que o calor úmido do verão japonês nos regala, estou indo trabalhar todos os dias com uma carga horária de 10 horas . Graças a Deus , eu trabalho sentada com o ar condicionado a 21 graus. Na minha próxima folga também vou trabalhar. Estou só o pó, mas por incrível que pareça , a minha resistência está ótima e nada que uma noite bem dormida não possa fazer para recuperar as minhas energias.
Além de Marte na casa 6, o meu Sol está em sextil com Marte. Isto quer dizer que, o período é de muito trabalho e eu terei muita disposição para desempenhar o esforço extra requerido .
E ainda tem gente que não acredita em Astrologia?
Eu prefiro acreditar nos mestres da antiguidade que observavam os céus , a natureza e as suas conexões do que acreditar em uma sociedade onde só se tem olhos para aquilo que lhes é conveniente , palpável, lucrativo e material.
Certa vez , um amigo que adora filosofia fez um comentário infeliz se referindo aos grandes mestres da humanidade , dizendo que eles, inclusive os astrólogos eram homens desocupados que não tinham nenhuma ocupação e ficavam a ver estrelas no céu.
Eu não seria tão crítica. A sabedoria é uma virtude que faz muita falta nos dias de hoje , exatamente pelo fato do ser humano não ter tempo o suficiente para conhecer aquilo que está além do alcance da da sua visão mundana e capitalista.
Se a astrologia não tem nenhuma base, a existência de Deus ( ou como queiram chamar) também não teria fundamento.
O Universo é uma coisa só. Não é por mera coincidência que o ciclo menstrual feminino acompanha o ciclo de 28 dias da Lua.
Somos parte integrante da Natureza regidos por um fio invisível que nos integra ao Universo.
A cada dia comprovo , através da Astrologia, de que não somos nada , quando as forças do Universo se unem e determinam o nosso destino para o bem ou para o mal.