sábado, 31 de outubro de 2020

Falando na real

 Desde que começou essa loucura da Pandemia no mundo todo, tenho tentado saber como estão as coisas no Brasil e no mundo. Nem é por curiosidade , mas para ter uma visão real da situação e poder me programar caso eu decida ou precise retornar ao Brasil por alguma questão pessoal. Sou capricorniana , a realidade não me assusta , o que me incomoda é a subjetividade das pessoas no intuito de tentar evitar o inevitável, e a mania de algumas pessoas em simplesmente ignorar situações opressivas .


Temos que ser otimistas durante este periodo, mas também precisamos encarar a atual realidade para assim melhor nos adaptarmos com as mudanças que vem ocorrendo no mundo em função dessa Pandemia.


Já se passaram mais de seis meses que estamos vivendo grandes mudanças e restrições em todos os sentidos de nossas vidas. A vida social aqui em terras niponicas , que já era bem reduzida, está muito mais reduzida. Os eventos anuais que eu costumava ir forão todos cancelados. Os shoppings centers estão vazios e a praça de alimentação que vivia abarrotada de gente está sempre ás moscas em pleno final de semana. Horários de ônibus que já eram reestritos ficaram bem reduzidos. Alguns serviços públicos e agências estão demorando mais que o normal para expedir documentos . Lojas estão adotando o auto atendimento para evitar o contato pessoal e a falta de mão de obra. Encomendas via correio para o Brasil estão seguindo apenas de navio , o que demanda meses para chegar ao destino. Os aeroportos estão com várias medidas restritivas . A situação do desemprego no Japão é bem confusa. Há setores em alta , outros setores em falencia. Os índices de suicidio aumentaram desde Setembro deste ano entre jovens. 


Apesar das restricões , o Japão parece estar controlando razoavelmente bem  a situação , não se sabe se os números de contaminados pela covid-19 no Japão é real, mas a quantidade de mortes é bem baixa em relação ao mundo todo. O único desafio maior  de quem se contamina aqui em terras nipônicas é a de sofrer discriminação por parte de vizinhos e colegas de trabalho. Ai de quem for o primeiro a se contaminar na cidade ou no local de trabalho.


O fato é que estamos vivendo um periodo bem opressivo e a insegurança de não saber o que ocorrerá amanhã está sem dúvida alguma mexendo com os animos de todo o mundo.A pergunta que eu me faço todos os dias é ; Como será que o mundo reagirá a mais um longo periodo de restrições?

No passado a humanidade já viveu situação semelhante por dois anos com a disseminação da gripe espanhola. Obviamente que os tempos eram outros e hoje temos a nosso favor a informatica e uma melhor qualidade de vida , mas isto não quer dizer que não sofreremos com a depressão causada por tantas mudanças restritivas da atualidade.


Adaptar-se a realidade ou simplesmente ignorar a situação tentando levar uma vida normal , como era antes?Eis a questão! Não há como exigir ou reivindicar  o direito de ir e vir . A nossa liberdade está sujeita a restrições  que antes não eram comuns na nossa rotina diária.Uma simples ida ao supermercado requer cuidados , e em alguns casos , coragem. Pegar um elevador vazio é a glória!Nunca se usou tanto o cotovelo em outras épocas. Nem preciso comentar o quanto é incomodo falar e respirar ao mesmo tempo com o uso de máscaras o tempo todo né!


Nova realidade , novos hábitos , novos desafios. Quem é flexível e adaptável passará por este periodo sem sofrer grandes depressões (talvez um tediozinho) , porém quem não se adapta com facilidade a mudanças e não se contenta em viver com uma rotina básica e restritiva vai sofrer um pouco. Não é uma fase para se criar grandes expectativas porque o mundo lá fora não está para tal. Não podemos ter controle sobre o mundo externo , apenas sobre o nosso mundo interno . Este ninguém tasca a mão!Portanto, cuidemos melhor do nosso mundo interno e do nosso entorno mais proximo para amenizar este periodo. Quanto ao resto, apenas nos resta esperar...



segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Viajar não te faz feliz!

Viajar nao te faz feliz!

Esta foi a frase que me marcou durante esta semana e me fez refletir sobre a minha real necessidade de viajar.

Viajar para mim é uma fuga. Fugir do trabalho rotineiro, da mesmice de todos os dias e vivenciar novas experiências , novas paisagens, novos hábitos , novas linguagens. 

Enfim, o prazer de viajar é poder ir de encontro ao desconhecido, onde ninguém sabe quem você é. Você pode ser oque quiser ou simplesmente ser você mesma. Com a vantagem de poder voltar ao seu mundinho, a sua zona de conforto, após algumas semanas ou meses. Cheia de lembrançinhas e histórias pra contar. 

Viajar desestressa, renova os ânimos , abre a mente. Te faz feliz sim. Na ida e na volta. 

E quem foi que disse que a felicidade é para sempre?