sábado, 31 de março de 2012

Pagando karmas

Após viver "certas " situações nos últimos meses  , só posso chegar a uma única conclusão: Estou pagando karmas de vidas passadas ou até mesmo desta vida.
Hoje uma amiga minha me perguntou como é que eu vim parar aqui no Brasil? Pois é, todo mundo sabe que eu cheguei aqui no Brasil meio que pegando o "bonde" errado. Peguei o bonde no Japão, passei pela Suiça e acabei "apiando em Mogi das Cruzes. Eu evito ficar falando dos motivos e razões , mas se for pra parar e pensar bem, dáaté  pra escrever um livro das minhas aventuras. Claro, com algumas dramatizações à parte, pois envolvem acontecimentos catastróficos que ficaram marcados na história de um país( Japão), a crise mundial e  certas relações internacionais. Só não tinha a Interpol envolvida no caso porque eu não passo de uma simples mortal e ainda não tenho passaporte diplomático como o Sr.Paulo Maluf , e nem tão pouco a fortuna que ele possui.
Penso que , nesta vida nada é por acaso. Ainda estou para descobrir o que é que eu vim fazer aqui desta forma tão errática? Com certeza os futuros acontecimentos me mostrarão a resposta a minhas indagações. Speriamo...


"Carma ou karma (do sânscrito कर्म, transl. Karmam, e em pali, Kamma, "ação") é um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pela Teosofia, pelo espiritismo e por um subgrupo significativo do movimento New Age, para expressar um conjunto de ações dos homens e suas consequências. Este termo, na física, é equivalente a lei: "Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário". Neste caso, para toda ação tomada pelo Homem ele pode esperar uma reação. Se praticou o mal então receberá de volta um mal em intensidade equivalente ao mal causado. Se praticou o bem então receberá de volta um bem em intensidade equivalente ao bem causado. Dependendo da doutrina e dos dogmas da religião discutida, este termo pode parecer diferente, porém sua essência sempre foca as ações e suas consequências." Wikipedia.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Programando o destino


Aos poucos vou entendendo como funciona a Revolução Solar, aquele mapa que nos pinta as tendências do ano dependendo do local aonde passamos o nosso aniversário. No dia do nosso aniversário todos os planetas que estavam em aspecto na data de nosso nascimento voltam a se repetir, ou seja, é como um renascimento. Eu como nasci "cagada" com as forças saturnianas me impedindo de alçar grandes vôos sem levar nenhum tombo, a única forma de alterar os aspectos negativos do meu mapa natal seria me mudando para um país longinguo, com pelo menos 3 fusos de diferença. Ou seja, não adiantaria eu me mudar de cidade, teria que ser de país para poder transferir os aspectos negativos da minha carta natal para outros setores. Pelo que eu entendi, os aspectos continuam lá nos ceus , porém com o meu deslocamento físico eu poderia transferir um aspecto negativo em uma determinada casa para outra, e assim sucessivamente.
Não tem explicação , mas para mim faz sentido. Por tudo que já vivi , a vida parece fluir muito mais rápido e fácil quando estou muitos fusos de distância do Brasil.
Este ano não será fácil para mim, pois para piorar a situação estou na minha cidade de nascimento, e o meu aniversário foi comemorado aqui.
Com mais esta descoberta, vou programar para o proximo ano uma passagem de aniversário bem longe de terras tupiniquins. Nem que seja no Cambodja!

domingo, 18 de março de 2012

Sensações

Fase estranha, estranhissima. Não seria apenas a minha Vênus e Jupiter parados na minha casa 12, deve ter algum outro aspecto estranho movendo as minhas emoções que se encontram totalmente sem controle, ou seja, estou sentindo coisas que não consigo mudar ou vencer. Não ´bem desânimo, nem tão pouco depressão ou coisa do gênero, é pior do que isso. A sensação que tenho é de inconformismo total ,vontade de virar a mesa, mas ao mesmo tempo tem uma pedra que me amarra em alguma parte. Enfim, me sinto prisioneira de mim mesma.Coisa terrível!!!Sensação horrorosa.
Não me lembro bem que aspectos estavam reservados para mim na casa 12, além das já habituais conjunções e quadraturas com Vênus e Jupiter. Tenho que reler meu mapa solar, mas havia um aspecto que falava de prisão, ou de acontecimentos que me tirariam a liberdade de alguma forma. Poderia ser uma internação por doença, ou prisão física, ou algo do gênero que me tirasse a liberdade de ir e vir. Sensação de aprisionamento é o que estou sentindo.Prisioneira de mim mesma...auauahahauhuahhauhauhuaa. Sai pra lá capeta!!! Liberta!Liberta!

sexta-feira, 16 de março de 2012

A felicidade é efêmera...

Como é interessante ler alguns posts antigos que eu andei escrevendo desde quando inaugurei este espaço "particular" pra mim. Falo pouco da minha vida , mas descrevo frequentemente aquilo que sinto e penso em quase todos os posts. Tem alguns textos rídículos, outros sem nexo algun, outros tantos críticos.
Olha só o que eu estava sentindo em Maio de 2010:

"Às vezes me esqueço de agradecer a Deus pelos momentos felizes, pelas pequenas
alegrias, pelos amigos , pela filha que tenho, pela sorte que tenho tido, pelos
amores que vivi e ainda vivo.pela falta de grana ,porém suficiente para pagar as
minhas contas e viver meus sonhos moderadamente. É como se temessemos afirmar
que somos felizes com aquilo que possuimos, que é tão pouco , mas nos satisfaz
imensamente. Sou feliz por tudo aquilo que vivi, vivo e ainda vivirei.Senti
uma imensa necessidade de agradecer a Deus por tudo aquilo que possuo.Não
poderia deixar de registrar esse momento no meu blog.Obrigada Deus por mais
este dia iluminadissimo de pequenas "grandes" alegrias
. "

Lendo este post...penso que...eu era feliz e não sabia...
Detalhe: eu vivia sozinha no Japão.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Venus e Jupiter na 12 ou...


Eu estou com Jupiter e Venus na minha casa 12 já há meses, e normalmente estes planetas na casa 12 trazem muita introspecção. Tenho vivido mais pra mim do que pra o mundo externo, e não é por egoísmo ,egocentrismo ou coisa do gênero não. Ontem conversando com uma amiga que também regressou da europa a pouco tempo, chegamos a conclusão de que nós sofremos do mesmo mal: A Síndrome do Regresso.
Por mais que nos desabafemos com os outros , nunca ninguém entenderá esta sensação de quem voltou pela metade, ou seja, de alguma forma fomos obrigados a voltar. Não tivemos outra escolha. Eu mesma procuro nem falar pra ninguém daquilo que eu sinto falta e daquilo que me incomoda profundamente no meu regresso ao meu próprio país. Seria falta de respeito com os que vivem bem aqui e são felizes, mas confesso que é uma barra. Talvez até pior do que se adaptar a um novo país, a readaptação ao seu próprio país vem cheia de coisas velhas que ficaram para trás quando decidimos viajar e a sensação que prevalece é a de retroceder no tempo. Nada mais frustrante né?
Outra sensação estranhissima é a de que todo mundo continua igual, mesmo passado tantos anos lá fora e só nós é que mudamos e muito. Bem, na verdade no meu caso eu vivi muito mais nestes 7 anos fora do Brasil do que os mais de 30 anos de Brasil. E pra ser mais categórica, fui muito feliz em diversas ocasiões mesmo estando sozinha no exterior. Hoje eu me encontro "morna", sem vontade de fazer novos amigos porque os assuntos não me interessam, as opções de lazer de São Paulo me entediam , e o pior de tudo, sinto falta de respirar ar puro em meio as montanhas, caminhar na beira do mar, e poder fazer meus passeios e compras em bicicleta de forma segura. Sinto falta do meu apê todo decorado em vermelho. Tô perdida né? Estou sentindo falta de coisas que não posso ter em São Paulo de forma alguma. Não quero viajar, quero viver.
Dizem que essa Sindrome do Regresso pode levar até 2 anos pra passar, mas eu acredito que se durar tanto assim, ou a pessoa se mata , ou faz as malas e se manda pra não voltar nunca mais. Eu anseio a segunda opção...
Link http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1055239-de-volta-ao-pais-brasileiros-sofrem-sindrome-do-regresso.shtml

La gente ...

Tutti i giorni prendo un treno per andare al lavoro, dopo un'ora di viaggio prendo la metropolitana per più 15 minuti fino a arrivare al mio lavoro. Nel tragetto a piedi e anche in treno non trovo nenmeno un bell paisaggio, soltanto la gente che passa veloce. Ma la gente anche è brutta.
Non mi sono accorta che il mio paese era fatto di tanta gente brutta, ovviamente che ci sono anche quella gente piu bella , ma penso che 50% della gente che abita a São Paulo é fatta di gente brutta e senza un minimo di educazione. Per coloro che hanno avuto la felicità di conoscere altre culture è proprio difficile da capire dove è andata la educazione di questa gente cosí allegra ma senza un minimo di civilittà. Triste realtà brasiliana.
É proprio difficile sapere chi é paulistano e chi è nordestino, ma forsé é una meschia di tutto che fa di questa città (São Paulo) una città di tanta gente brutta . E le donne? Madonna mia! Ma come sono ingrassate!Non si puo' mai sapere chi é grassa o incinta.
E la moda in strada, che si vedeva spesso anche a Giappone nelle città più grande, oppure quando sono stata in Svizzera e Italia. Ma qua in São Paulo la gente é proprio troppo tradizionale per vestirsi. Quella cosa basica: jeans e maglietta, oppure gonna e maglietta, anche se la marca é piu conosciuta deve essere sempre :jeans e maglietta con una etichetta molto grande e visibile.
E i ragazzi? quelli che sono piu belli sono sicuramente "gay", quelli più brutti e grassi "ancora"... uomini. La gente bella ed interessante abita in un 'altro mondo, un 'altra zona. Ma sará che ancora il mio paese è diviso in due? Di gente bella e rica al sud e di gente brutta e povera più al nord? Ma questo mi fa ricordare dei terroni e dei polentoni dalla Italia...
Forsé anche io sto diventando uguale . Brutta, grassa e senza educazione. Ci vuole interagire con la gente!

sábado, 10 de março de 2012

Após um ano...


Hà exatamente um ano atrás , no dia 11/03/2011 , eu estava entrando no trabalho as 14:46 hs quando ocorreu aquele terremoto terrível seguido de tsunami no nordeste do Japão. Eu habitava muito distante do epiicentro, mas pude sentir o tremor a kilometros de distância no sudoeste do Japão. O prédio aonde eu trabalhava balançou como se fosse uma imensa embarcação em alto mar. Imediatamente começei a sentir vertigens e mesmo depois de terminar o tremor ainda fiquei atordoada . Foi um tremor diferente dos outros que senti no Japão.
Em 1995 eu também estava no Japão, já com passagem marcada para retornar ao Brasil quando ocorreu aquele terremoto de 6,9 graus na região de Kobe e que devastou a cidade provocando muitas mortes.Mas este em questão nem me assustou tanto porque eu estava dormindo apesar do tremor e só fui saber do estrago à tarde quando assisti o noticiário. Aliás, a minha sorte é tanta que uma semana antes daquele louco jogar gas sarim no metrô de Toquio eu estava andando pelas ruas de Toquio com a minha filha , na mesma estação de metrô aonde ocorreu o fato. O meu santo deve ser forte porque eu sempre estava relativamente proxima de tais acontecimentos catastróficos no Japão mas passava longe.
No dia 11/03/2011 acontecia o terremoto seguido de tsunami na região nordeste do Japão , a televisão nao parava de mostrar aquelas cenas inimagináveis , o meu celular nao parava de tocar de madrugada com os avisos de "earhquake" a cada tremorzinho novo que se sentia. Devem ter sido uns 300 tremores pequenos depois do tsunami. Eu me lembro que eu não dormia com medo do tsunami avançar a costa sudoeste aonde eu estava, a 2 kilometros da praia. Dormia com a tv ligada e a janela aberta pra poder ouvir as sirenes de alerta da prefeitura . As informaçõs desencontradas sobre a Usina Nuclear que explodiu em Fukushima me pirava, e quando chovia eu não queria sair de casa.Enfim, um filme de terror que durou 2 semanas. No dia 27/03/2011 eu estava embarcando em um vôo para Milão que me levaria a um outro destino: Entre o paraíso e o inferno dos Alpes Suiços, mas isso já é uma outra história...
O Japão é um país de gente muito sofrida que já sofreu inúmeras catástrofes naturais ,muitas perdas, muitas mortes, mas eles os japoneses continuam firmes na determinação e na reconstrução da nação a cada catástrofe. Devo admitir a minha admiração por este povo determinado que tem como destino renascer das próprias cinzas.
Como dizem: Cada país tem o povo que merece. O meu respeito a nação japonesa.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Minhas quadraturas

Andei pensando em fazer um curso de astrologia em são Paulo(ainda não decidi), pra tentar entender o por quê de certas tendências na vida da gente. Será que um dia vou conseguir descobrir qual é o segredo desta "magia" astrológica?
Para os mais céticos a astrologia não tem um fundo científico, portanto é classificada como magia, misticismo ou coisa do gênero. Mas alguém um dia poderá comprovar realmente e cientificamente a existencia de Deus? E o povo acredita!Tá! Ele está descrito na bíblia, um escrito sagrado e antigo, mas a astrologia também está. Então, tudo é magia?
Eu acredito que existem coisas neste mundo que o homem nunca saberá comprovar enquanto nao pararem de olhar apenas para o concreto.
E quem explica o nosso destino? Seja ele um destino de muita fortuna, seja de infortunios.Na filosofia budista, o nosso destino, ou carma se divide em duas categorias: os mutáveis e os não mutáveis, ou seja, podemos usar o nosso livre arbítrio para mudar "algumas" tendências. Por exemplo, se nascemos em uma familia pobre, isso não quer dizer que devemos passar o resto de nossas vidas pobre, porém se nascemos negros, amarelos, ou vermelhos, nada mudará tal carma. Apesar das tentativas de Michael Jackson.
Tendências que infulem na vida familiar também são dificeis de mudar. Não impossíveis. Talvez estas sejam as tais quadraturas no nosso mapa natal que requerem muito aprendizado e avanço espiritual para aceita-las e não sofrer.
Eu particularmente tenho algumas quadraturas no meu avanço pessoal e profissional, ou seja, enriquecer só com muito esforço remando contra a maré. E já que estas quadraturas estão encravadas no meu mapa natal, o jeito é tentar supera-las com muito trabalho , dedicação e muita oração. Pois é, li não sei aonde que o único jeito de mudar o nosso carma (mutável) é fazendo muita oração e entrando em sintonia com o todo. Não importando o tipo de oração.
A partir de hoje vou levar mais a sério as minhas "quadraturas", tendo sempre a ignorar aquilo que não me favorece ou não me interessa. As previsões são sempre acertadas.
Estou começando a crer que aquilo que estava escrito nas estrelas não é apenas "tendência" , como costumo chamar...Maktub.