quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A paz

        
 
                      
Mais um dia se foi. Hoje foi igual ontem e antes de ontem. Provavelmente amanhã será igual a hoje. Esta é a minha rotina diária aqui em terras nipônicas . Nada acontece, tudo na mais completa tranquilidade.

Viver em uma cidade do interior do Japão onde nem existe estação de trem dá nisso: monotonia total.

Apesar da monotonia desta cidade e da vida rotineira que eu levo , não posso me queixar da tranquilidade , da segurança e do modo " devagar " do povo daqui. O unico susto que levamos por aqui são os terremotinhos básicos, mas faz parte do pacote "Japan style ".

Viver sozinha ha tanto tempo aqui em terras nipônicas foi transformador em todos os sentidos. Aprendi a me virar sozinha em qualquer situação , e a não temer o amanhã. Me tornei uma pessoa extremamente auto-suficiente . Eu me resolvo. E isto é uma benção.

Carência afetiva zero. Não fico mais mendigando atenção de ninguém . Tipo, se quiser me chama que eu vou. Se eu quiser.

Não é que eu esteja ou seja arrogante demais, eu simplesmente não sinto a necessidade de ter ninguém ao meu lado . Nem me bajulando e nem enchendo o meu saquinho.

Vida social é importante , mas poder voltar pra  casa sozinha é bom demais. O meu lar é o meu castelo, o meu templo , a minha morada de paz e serenidade. Nunca estive tão serena como nos ultimos meses. De bem com a vida que levo. Sei que outros desafios virão , alguns acontecimentos futuros poderão tirar a minha paz , mas nem dura muito tempo.

A receita do bolo é : Tudo na vida passa. Portanto, vamos aproveitar o dia de hoje para estar em paz e harmonia com o Universo.


Namastê!



terça-feira, 30 de outubro de 2018

Vontade de não fazer nada



Existe uma grande diferença  entre viver no estrangeiro , digo: Estados Unidos e Europa, e viver em terras asiáticas. Não é só a lingua que representa uma grande barreira na nossa interação social, os costumes locais e a forma como a sociedade funciona representam na maioria das vezes o nosso maior desafio.

Quase todos os brasileiros que vivem aqui em terras niponicas tem uma vida social bem limitada. Os amigos são frequentemente aquelas pessoas que vivem nas mesmas condições , ou seja, colegas de trabalho . Mesmo que frequentemos uma escola de linguas , um curso de maquiagem ou até mesmo uma universidade japonesa, as amizades e os contatos serão sempre limitados.

Sair  para beber com os colegas de trabalho tem uma sistemática que nos priva de viver novas experiencias   e conhecer outras pessoas ao acaso. Você literalmente deve seguir uma linha de comportamento durante o seu happy hour japonês. Sair para beber ou apenas jantar fora com amigos (as) latinos também não oferece muita diversão e estimulo porque os assuntos que rolam são sempre os mesmos. Dificilmente encontraremos pessoas que nos estimulem a inovar em alguma direção.

Com este panorama da minha rotina aqui em terras niponicas , eu simplesmente nem quero sociabilizar com ninguém. Estou com preguiça de gente . Serà a idade? Eh, tem este agravante também , só para piorar a monotonia de uma vida social cheia de limitačões.

No proximo mes passarei uma semana na Tailandia para sair um pouco desta rotina de vida que o nosso belissimo país do Sol Nascente nos oferece. Ver caras diferentes , andar por ruas barulhentas e zuadas, usar bikini e andar de shorts pelas ruas e estabelicimentos sem medo de ser "turista". Sim, turista pode tudo. É esta liberdade de ser turista que quero viver ,ao  menos por uma  semana.

Talvez nós nem nos apercebemos do quanto a sociedade e a cultura japonesa nos condiciona e nos reprimi . É tanta uniformização no comportamento, no modo de se vestir e de viver em termos gerais que acabamos perdendo a espontaneidade. Dizem que em Toquio é diferente, talvez seja. Mas o resto do Japão é igualzinho, por onde quer que se vá . Isto cansa!







quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Maturidade emocional




Para um bom Capricorniano, a maturidade emocional tem raiz na capacidade mental de raciocinar sobre cada situação . Na maioria das vezes intelectualizamos os nossos próprios sentimentos , ou seja, o Capricorniano sente com a mente e não com o coração. Não quero afirmar aqui que Capricornianos sejam  seres frios e insensíveis , mas a emoção vem sempre seguida de insigths racionais. Podemos passar por momentos de ansiedade, frustração, passionalidade e de grande emotividade como a qualquer outro signo do zodiaco.Porém  , a razão vem sempre depois , organizando e controlando tudo de forma prática e sintética. Talvez esta seja uma forte caracteristica dos signos de terra , onde a segurança vem sempre em primeiro lugar. Segurança em todos os sentidos: emocional e material.

Hoje estive refletindo sobre sobre os meus medos Capricornianos . Percebi que dentre todos os meus medos existe sempre uma ênfase no medo da perda. O combustível do Capricorniano não é exatamente a coragem. É o medo. Medo de perder aquilo que foi conquistado, e até mesmo aquilo que ainda não foi conquistado. Dizem que o Capricorniano é um péssimo perdedor, mas eu ainda creio que os efeitos da perda de algo tenha um efeito mais negativo em Escorpianos. E para quem possui o Sol , o ascendente ou a Lua nestes dois signos a situação fica bem mais confusa.

Com o meu Sol em Capricornio e a minha Lua em Escorpião, aprendi com o tempo que nada é totalmente controlável , nada é eterno. As nossas emoções e o nosso estado de ânimo oscilam a cada novo desafio , a cada nova experiência. Descobri que querer controlar a tudo e a todos , inclusive as nossas emoções , também trazem perdas. Não é que agora vou deixar conduzir-me   pelas minhas emoções, nem funcionaria a longo prazo para um bom Capricorniano. O unico contrôle que podemos ter sobre nós mesmos é a nossa paz interior.

Em realidade , a minha meta pessoal sempre foi a de estar em paz comigo mesma, independente do ambiente que eu viva ou das relações do momento. Acredito que estou conseguindo atingir esta meta, com a ajuda do yoga e de um certo isolamento social necessário durante todo este trajeto.

Confesso que ainda não venci  o medo da perda, mas a paz que tenho sentido nos ultimos meses me ajudam a não teme-la tanto. A Paz interior é a única sensação controlável que depende apenas de nós mesmos, independente de qualquer situação.

Outros desafios virão, perderei a minha paz por alguns momentos , mas ela sempre retornará, se assim eu permitir.

Que a paz reine sobre nós!

Namastê!

domingo, 14 de outubro de 2018

Eu nunca votei no Lula




Na casa do vizinho sempre tinha uma movimentação muito estranha. Gente cabeluda e jovem . Eu inclusive era apaixonada por um cabeludo que era muito simpático. Na época eu deveria ter uns 10 ou 12 anos de idade. Era muito dificil dizer quem morava naquela casa, o entra e sai era frequente e quase sempre de dia, nunca a noite. Ficava sempre no portão para ver se o cabeludinho por a caso apareceria.

Em um dado dia a policia militar , armada com fuzis invadiu a casa do vizinho. O quê serà que o cabeludinho havia aprontado?

Depois deste dia nunca mais vi aquela gente estranha na casa de cima. Nem o cabeludinho. Passado alguns meses fui saber que a policia havia recebido denuncias de que havia uma concentração de estudantes da UNE no local. Mas, qual o problema de estudantes da USP se reunirem para estudos no local?

Na minha santa ingenuidade de pré-adolescente ainda não entendia o que estava ocorrendo. Era o PT crescendo e se opondo ao governo militar. Na epoca creio que era o inicio do governo de João Figueiredo.

Fiquei com uma péssima impressão da policia militar, que aliàs, não saiam da minha rua. Ficavam plantados em frente a loja do meu pai todos os dias. Eu na minha santa ingenuidade achava que era para nos proteger de assaltos. Eles se revezavam todos os dias para vigiar o local , se por a caso algumas daquelas pessoas estranhas aparecessem de novo.

A repressão era tanta que fui criando uma certa simpatia pelos meus ex-vizinhos estudantes da USP e por suas ideologias partidárias de esquerda.

Após alguns anos , já com os meus vinte e tantos anos fui trabalhar em uma grande multi-nacional japonesa , a Yamaha. Era a época das greves e do fortalecimento do sindicato dos metalurgicos. Foi a primeira vez que ouvi o nome de um certo sindicalista que lutava pelos direitos do trabalhador de baixa renda, um tal de Luis Inácio .

Com o fortalecimento do sindicato dos trabalhadores , nós da àrea administrativa fomos favorecidos com os aumentos salariais conseguidos pelo sindicato dos metalurgicos , apesar de não fazermos parte do sindicato. Era preciso equiparar os salários do setor administrativos com os aumentos recebidos pela classe operária. E mais uma vez, comecei a admirar este tal movimento de esquerda e a força do PT.

Por um bom tempo fui simpatizante do partido dos trabalhadores , e até cheguei a votar em Luiza Erundina para a prefeitura de São Paulo. O tempo passou, e durante a gestão de Luiza Erundina o transporte público estava um verdadeiro caos, era muito dificil conseguir entrar em qualquer ônibus as 6:00 h da manhã. Pela primeira vez vi a avenida Paulista suja,  cheia de lixo pelas ruas e muitos , mas muitos trombadinhas. Nem vou falar aqui das inumeras greves que se sucederam na gestão Luiza Erundina.

Eu, sem entender de politica fui percebendo que a "bagunça" havia tomado conta de São Paulo. Fui comečando a entender que o PT era muito forte sim, em seu sindicalismo , mas nunca para gerir um estado como São Paulo e manter a ordem.

O tempo passou, Luiza Erundina já não era mais a prefeita de São Paulo . Nem lembro mais quem foi seu sucessor porque nem melhorou e nem piorou. E se não deu para sentir na pele eu entendo que foi um sucessor sem muita expressividade. Sei lá quem foi. Depois vou pesquisar no google pra refrescar a memoria.

Vieram muitas eleições apös o meu desafeto com o Partido dos Trabalhadores. Eis que surge Luis Inacio Lula da Silva se candidatando a presidencia da Republica. Nunca estive tão convicta de não votar em um candidato . Como não tinha lá muita opção , decidi anular o meu voto. Não queria um sindicalista na Presidencia da República . Mesmo que ele fosse um nome de muita expressão no meio e tenha feito muito pelos metalurgicos. Na minha opinião ele era ótimo sindicalista , mas jamais poderia governar o Brasil sem fazer grandes conxavos e favorecimentos. Além de ainda acreditar que para ser Presidente de uma nação é preciso sim cursar um nivel superior. Já que em funções administrativas de qualquer empresa exigem um minimo de preparo , escolaridade  e inglês intermediario. Seria estranho não exigir um minimo de formação de um Presidente da República.

Enfim, em nenhuma eleição votei no Lula e não  me arrependo.

As nossas opções partidårias mudam com o tempo , a cada experiência vividas na pele. Ou seja, no nosso cotidiano como cidadão . Para mim a segurança , a educação e a saùde,  foram fatores determinantes nas minhas escolhas tanto pessoais quanto partidárias. Acima até do crescimento e expansão economica do país. Existem questões que são prioritárias e é função dos nossos parlamentares e governantes priorizar aquilo que tem que ser melhorado com urgência. Não há como ignorar a raiz do problema e tapar o sol com a peneira.

É facil falar pra quem vive no exterior , abandonou o Brasil e nem se quer faz planos de um dia retornar , né mesmo?

Amo o meu Brasil , e tenho toda a minha familia vivendo em terras tupiniquins . É por eles que quero um Brasil melhor . Um Brasil que nos permita o direito de ir e vir , sem medo de transitar pelas ruas. Um Brasil que priorize  a formação intelectual ,  moral e civica dos nossos estudantes . Um Brasil que cuide da saúde pública. Cansei de ouvir referencias ao Brasil aqui no Japão  como o país do samba , de Neymar , de politicos corruptos e de assaltos  a mão armada.

Acorda Brasil! Ideologia partidåria nem sempre funciona na prática.


sábado, 6 de outubro de 2018

Nem lá , nem cá!

         
   

Domingo dia 7/10 , será o dia das eleições no Brasil. Aquilo que mais se ve em posts do facebook são  as manifestações populares á favor ou contra a algum candidato. Eu particularmente sou a favor de Jair Bolsonaro para exercer a Presidência do Brasil. Não que eu ache que ele seja o candidato mais preparado, mas entre os politicos que restaram é o menos pior. Na minha humilde opinião, o Brasil precisa de um pouco de ordem e rigor no atual momento. Mais liberarismo para uma nação , diga-se "povo" , despreparado para cumprir as suas obrigações civis seria nefasto para a ordem e o progresso do país como um todo.

Ainda não consigo entender por quê em nenhum governo , desde a era militar , passando pela democracia , o Brasil ainda não conseguiu melhoras significativas na educação , saúde e na segurança? Pontos fundamentais para o crescimento ( a longo prazo) de um país em desenvolvimento. Não ouço falar de planos econômicos há anos , desde o fiasco do "Plano Collor" . Será medo de um novo fiasco? Ou será a divergência de opiniões partidárias que anulam ações mais eficientes no parlamento? Vai saber!

Apesar de estar sempre me informando sobre a atual situação politica e econômica do Brasil, eu vivo em terras nipônicas há anos , e manter-me sempre informada tem lá as suas limitações. Não estar vivendo na pele o que ocorre por lá , faz de nós brasileiros no estrangeiro um bando de zumbis apoliticos. Ao mesmo tempo o desconhecimento da lingua japonesa faz de nós brasileiros no Japão um bando de ignorantes que nem sabe dizer o que é o Abecomics , plano do atual Primeiro Ministro do Japão , Shinzo Abe. Acredito até que muita gente ainda não sabe ou ignora que o Japão já perdeu espaço na economia Global há anos para a China.

Enfim, nem lá e nem cá. Nós brasileiros no Japão já não temos mais pátria. Pelo menos a grande maioria que está aqui em terras nipônicas há mais de 10 anos sem planos ou projetos reais de retorno ao Brasil.

E assim vamos levando, nem lá e nem cá!







quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Preguiça mental



Existem algumas ocasiões em que ouvimos certas frases que nos marcam de alguma forma . Tais frases ouvidas em momentos oportunos ou não , quando nos ferem ou incomodam é sinal de que algo precisa ser mudado.

Aqui no Japão é normal topar com brasileiros que ao invés de te ajudar só querem te ferrar. Talvez  por  medo ou insegurança de perder o posto de trabalho, ou sei lá o que? Em uma das vezes que começei um novo emprego aqui em terras nipônicas fui muito mal recebida por uma garota brasileira que deveria ser a minha partner no trabalho. Quando a pessoa mal olha pra você e não te cumprimenta, pode esperar que vem problema.

Em uma das muitas discussões que tivemos desde o início por inúmeras razões , ela me disse: - "Você não houve o que a gente fala , e parece que tem preguiça mental". Naquele instante ,obviamente que a minha reação foi negativa ao ouvir esse insulto. Afinal, eu estava apenas aprendendo um novo trabalho que nunca havia feito. As brigas e discussões entre nós duas acabaram tomando proporções tão grandes que eu fui obrigada a me demitir para me ver livre daquela carrasca . No periodo que estive trabalhando sozinha , pois ela simplesmente me ignorava, tive que aprender a trabalhar sozinha. Aos poucos fui conseguindo me virar mesmo sozinha em um novo emprego.

Cada pessoa que passa em nossas vidas não passam por a caso. Elas sempre tem uma lição a nos ensinar , para o bem ou para o mal. Depende apenas de nós como vamos absorve-las.

Desta experiência eu aprendi que nunca devemos relaxar a mente em determinadas situações . As palavras rudes dessa garota ficaram ecoando na minha cabeça por muito tempo de forma negativa e aquilo que eu conseguia entender e perceber era apenas a grosseria de suas palavras.

Hoje pude compreender que "ignorantemente" essa garota me ensinou a usar mais o meu cérebro e a não esperar que alguém pense por mim. Seja para aprender um novo ofício, seja para aprender a usar as linhas de trens do Japão, seja para me comunicar em lingua estrangeira , ou em qualquer outra situação na vida pessoal ou profissional. Nunca , "jamais" , deixar que a nossa mente fique preguiçosa!

Dizem por aí , que com o avanço da idade é normal perder aos poucos a capacidade de raciocínio. Eu discordo totalmente! Aquilo que ocorre na realidade é um atrofiamento do nosso cérebro por falta de uso. Já não estudamos mais, já não lemos mais, já não escrevemos mais, já não nos desafiamos mais , nem fisicamente e nem mentalmente. O resultado desta condição (opção) ē um raciocinio lento , oscilante e confuso. Alguns casos se agravam e levam até a doenças degenerativas do sistema nervoso central, unidas a uma vida extremamente sedentária e estressante.

Faço valer aqui o "Mens sana in corpore sano". Se dá para melhorar , pra quê piorar?


Namastê!


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A amiga legal e a chata




Entre duas amigas , uma com o caráter suave e outra com um caráter inflexível , sempre tendemos a apreciar mais a companhia daquela que tem o caráter mais flexível, mais alegre e descontraído, né mesmo?

Relações humanas são muito complexas e muitas vezes aquilo que parece melhor nem sempre é o que imaginamos. Existem amigos para os bons momentos , amigos para os maus momentos , e amigos para todos os momentos. É dificil classificar "amizades" em grau quando estamos envolvidos com um ou outro.

Por vezes , aquela sua amiga legal que curte a sua companhia nem sempre é a melhor amiga para aqueles momentos ruins . Não que ela não seja verdadeira. Ela é verdadeira dentro dos limites daquilo que ela pode oferecer. Em contra-partida, aquela sua amiga chata que vive pegando no seu pé pode não ser tão compreensiva e divertida , mas é sempre ela que te ajuda em momentos difíceis que requerem de uma certa praticidade.

Qual das duas seria a sua melhor amiga? As duas! Ou nenhuma das duas!

Depende muito do que você espera das pessoas.

Nos relacionamentos em geral estamos sempre esperando receber algo em troca, e nem sempre esta dinâmica funciona a contento para os dois lados. Se você é respeitoso , espera- se que o seu amigo ou amiga seja respeitoso(a) , se você é sempre atencioso e altruísta espera-se o mesmo. Se você é crítico e chatinho , espere receber o mesmo comportamento.

Nossas amizades são o reflexo de nossas necessidades mais primárias , sejam elas emocionais ou não.

Portanto, ao julgar um ( a) amigo ( a) , reflita sobre o que você espera dele (a) . Nem sempre aquilo que esperamos de um(a) amigo (a) é aquilo que ele (a) tem possibilidade de nos oferecer. Talvez, o papel do " bom amigo " nem é deles . É nosso!