sábado, 25 de fevereiro de 2012

A corda bamba da vida


Hoje estava lendo uma matéria da "Super Interessante" sobre depressões, ansiedade e pessimismo, esta salada de emoções que se tornou o grande vilão do século e que acomete grande parte da população, sem discriminar sexo , idade ou raça. A matéria em sí era fraquinha, com poucas páginas e texto pouco preciso, mas me fez refletir um pouco sobre esta onda de "otimismo artificial" que muitos livros de auto-ajuda pregam.
Na realidade , o grande mal da humanidade não é o seu estado depressivo, mas a causa dele. Ou seja, as pessoas não estão conseguindo se resolver sozinhas , e esse bombardeio de informações pseudo-otimistas não tem ajudado muito. A realidade, é sempre bem diferente.
Pra começar, o ser humano não tem se quer o direito de estar triste que já o rotulam de maniaco depressivo ou coisa do gênero. Esta obrigação de estar sempre feliz e bem resolvido é pra super heróis de revistas em quadrinhos. É impossível estar sempre bem, se dar sempre bem. A vida tem lá seus altos e baixos e ninguém tem a "obrigação" de acertar sempre, ou de encarar uma derrota, uma frustração, uma desilusão com otimismo e sorrir pra má sorte. Aliás, isto não é nem normal. A reação natural é sofrer, ir ao fundo do poço, pelo tempo que for necesário pra se refazer, sem cobranças externas.Cada pessoa tem o seu tempo. Penso que, o pior desafio pra alguém que está passando por uma fase difícil é a cobrança da sociedade no intuito de nos fazer sair de um estado de ânimo (necessário) que requer tempo.Apenas isso, tempo...
Se até as estações do ano se dividem em 4 variações, por que é que o ser humano teria a obrigação de viver apenas primaveras e verões?
Eu sou totalmente a favor do recolhimento, da interiorização, da depressão , e do pessimismo . Contanto que, após este periodo de recolhimento (outono e inverno), se renasça das cinzas muito mais fortalecido. Bom senso e coragem seriam os ingredientes necessários pra atravessar qualquer fase de nossas vidas, o otimismo artificial é apenas um paleativo.Funciona por um tempo, alivia, mas não resolve.
Assumir as nossas frustrações traz muito mais benefícios práticos as nossas vidas do que se imagina. Afinal, a minha vida não é um teatro e eu não sou atriz.Viver na corda bamba é preciso.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Espécie em extinção ou mutação...


Uma realidade assustadora que tenho percebido nas ruas e metrôs de São Paulo é a quantidade de casais homossexuais. Já postei um comentário aqui sobre a quantidade de casais gays que vi na Av. Paulista , alias, local que virou reduto da galera após o sucesso das Paradas Gays. Eu já fui assistir a uma Parada Gay e adorei. Enfim, eu não tenho nada contra a homossexualidade ,contanto que respeitem os bons costumes da ala não evolutiva, ou seja, nós, os antiquados heterossexuais que continuamos fiéis a nossa condição. Cada um com a sua escolha sexual.
Mas eu realmente não penso que a questão da homossexualidade (entre homens) seja apenas um fator genético ou de preferências meramente sexuais. Talvez seja a necessidade de estar entre iguais, talvez os homens de hoje estejam mais fragilizados, talvez a mulher tenha se tornado desinteressante . Hoje , a mulher moderna assume papéis que até antes eram excepcionalmente exercidos por homens .Penso até que em detrimento a sua propria feminilidade a mulher se masculinizou para poder encarar a todas as exigências do mundo moderno. Bem...existem as patricinhas também, aquelas que só pensam em se vestir de marcas e colecionam fotos de baladas para publica-las no twitter ou no facebook. Não vamos esquecer também das mulheres articuladas ,interesseiras e oportunistas que só pensam em ascenção social .
Mas, será que para cada "categoria" de mulher não existiria um parceiro ideal? Se a mulher evoluiu (para o bem ou para o mal), o homem também deve ter evoluido. Ou não?
Diz um velho ditado popular que: - Toda tampa tem a sua panela. Não será panela demais para pouca tampa?
Uma pesquisa do Seade- Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, constatou em 2007 que havia 958 pessoas do sexo masculino para cada grupo de 1000 mulheres em São Paulo. Mas na pesquisa não mencionavam a opção sexual dos pesquisados. Então, partindo do princípio que estes números foram levantados em cartórios de registros sem a preocupação de verificar a sua situação cívil e a sua opção sexual, podemos presumir que, existe ainda uma grande probabilidade de um maior decréscimo da espécie masculina heterossexual disponível no mercado.
Considerando que boa parte da população de São Paulo é composta por emos e gays. Nos resta apenas uma opção: os corinthianos...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Conhecendo o inimigo


Depois que começei a analisar os mapas natais de algumas pessoas, até mesmo de celebridades, e fui desvedando certos véus da personalidade e do destino de cada um, ficou difícil me contentar apenas com as aparências.
Agora, tenho o péssimo hábito de analisar a revolução lunar, solar, a compatibilidade, e o destino de todas as pessoas com que me relaciono. Se vejo no mapa que o relacionamento é incompatível demais, ou que tem tendências negativas eu já saio de marcha ré. Por um lado é muito bom, pois posso saber realmente como é o carater das pessoas com que me relaciono, ou me relacionarei no futuro, mas por um outro lado estou me privando de conhecer mais pessoas, de viver novas experiências , mesmo que elas sejam negativas sempre nos acrescentam algo.
Bom, sei lá! Na vida tudo tem um peso e uma medida, mas como ultimamente eu ando sem "tesão" algum para me relacionar com as pessoas de forma superficial, e nem tão pouco estou com ânimo para "errar" nos meus relacionamentos, a astrologia tem me ajudado a me poupar de situações e pessoas indesejáveis. A minha mania de achar que todo mundo é "bonzinho" até que provem o contrário já me fez viver grandes decepções.Cansei.Quero saber aonde estou pisando.
Hoje, desconfio, analiso, duvido, e analiso de novo, cada situação, cada pessoa que me deixa com a pulga detrás da orelha. Geralmente é tiro e queda! A minha intuição e a astrologia juntas nunca se enganam. Pena que eu ainda não consigo interpretar sozinha os aspectos e nem fazer sinastrias. No dia que isso acontecer...e acontecerá... com certeza me tornarei em uma pessoa extremamente seletiva. Antipática para alguns, sábia para outros.
Não sei se isso é bom, ou ruim. Em termos, ser seletivo nos ajuda a manter um certo equilíbrio, sem estar tendo que nos violentar para conviver com o mundo como ele se apresenta.
Quer ser meu amigo? Então , por favor, me passe o seu RG e a hora exata de nascimento...:-)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cuidado com Netuno


Eu sou uma grandississima curiosa quando o assunto é astrologia, e não poderia deixar de analisar o Mapa da nossa queridissima e talentosissima Whitney Houston. Aliás, eu ando um pouco mórbida, não posso saber de nenhum artista que tenha falecido de forma estranha que lá vou eu pesquisar o mapa do infeliz.
Nem todos os mapas que eu analisei de celebridades que morreram de forma estranha entregavam o seu destino cruél, ou , eu ainda não aprendi a analisar...
A casa 8 sempre é um mistério profundo para mim , a casa de Plutão, o senhor das trevas (do inferno) e regente de Escorpião. A minha casa 8 está em Sagitário, e pela interrpetação dos muitos mapas que eu fiz de mim mesma, eu vou terminar a minha vida no estrangeiro, ou em uma grande viagem.
No caso de Whitney Houstoun, além de alguns aspectos tendênciosos com o seu envolvimento com drogas, vícios, e violência física, no seu mapa natal , Netuno está na casa 8. Isso explicaria a sua morte por afogamento, ou a evasão da realidade através das drogas.
Netuno é o deus dos mares, das águas profundas e em mau aspecto com a casa 8 que é o território de Hades. O que poderemos supor?
Trecho de um site espanhol sobre Netuno desarmònico na casa 8:
"Pero cuando Neptuno está afligido en la casa octava, proporciona pérdidas por fraude o decepción relacionada con el compañero de matrimonio, inconvenientes financieros con corporaciones públicas y también un final de vida extraño y raro."
Esta Astrologia é fantástica não? Para os mais incrédulos, poderemos até classificar a astrologia, que apesar de ser mae da astronômia não é ciência e nem nada, como uma maquininha de fabricar coincidências.....

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aprender ouvindo

Todas as línguas que conheço e falo, as aprendi ouvindo. Nuca frequentei cursos de idiomas por muito tempo porque penso que alguns cursos de idiomas nos prendem muito na parte gramátical e o tempo que poderia ser curto de aprendizado acaba se tornando uma eternidade.
Sou de opinião que, se aprendemos a nossa língua madre (português) desde crianças apenas ouvindo, assim deverá ser com as outras línguas. Não tem segredo, o ouvido é o nosso grande mestre.
O japonês aprendi ouvindo e assistindo novelas e desenhos animados, o espanhol ouvindo as belas canções(boleros) de Luís Miguel, o italiano ouvindo a belissima voz ,a pronuncia e a excelente dicção de Laura Pausini. E por que não aprender o inglês com a maravilhosa voz de Whitney Houstoun?
Sempre tive um ouvido muito sensível para músicas harmoniosas ou vozes afinadissimas que me fazem sempre sentir arrepíos dos pés ao último fio de cabelo. Whitney Houstoun, Mariah Carey e Lara Fabian são as minhas preferidas.
Eu tenho que gostar, senão, não vai. Aliás, nada na minha vida funciona se eu não sinto...uma certa "paixão". Se a paixão não é pela língua (inglês) então, que seja pela belissima voz de Whitney Houstoun e suas canções apaixonantes.
Será que vou conseguir autodidáticamente aprender a minha quinta língua? I hope




I Have Nothing


Share my life
Take me for what I am
Cause I'll never change
All my colors for you
Take my love
I'll never ask for too much
Just all that you are
And everything that you do
I don't really need to look very much further
I don't wanna have to go where you don't follow
I won't hold it back again,this passion inside
Can't run from myself there's no where to hide
Don't make me close one more door
I don't wanna hurt anymore
Stay in my arms if you dare
Or must I imagine you there
Don't walk away from me
I have nothing, nothing, nothing
If I don't have you
You see through right to the heart of me
You break down my walls
With the strength of your love
I never knew love like
I've known it with you
Will our memory survive
One I can hold on to
I don't really need to look very much farther
I don't wanna have to go where you don't follow
I'm hold back again this passion inside
I can't run from Myself there's nowhere to hide
Your love I'll remember forever
Don't make me close one more door
I don't wanna hurt anymore
Stay in my arms if you dare
Or must I imagine you there
Don't walk away from me
I have nothing, nothing, nothing
If I don't have you
Don't make me close one more door
I don't wanna hurt anymore stay in
My arms if you dare
Or must I imagine you there
Don't walk away from me no,
Don't walk away from me
Don't you dare walk away from me
I have nothing, nothing, nothing
If I don't have you youIf
I don't have youOh, oh, oh

Peneirando


Relacionamentos superficiais, ta aí uma modalidade de relacionamentos que nunca me interessou, a menos que, proporcionem algum lucro ou vantagem. Eh, neste quesito, sou exageradamente capricorniana. Fazer o que?
De uns anos pra cá, isso foi muiiito gradativo, começei a perceber que me violentava pra estar em certos grupos ...digamos, sociais, e começei a peneirar alguns contatos que eram desnecessários. Sabe aqueles relacionamentos que só servem pra "passar o tempo"? Parece coisa de gente egocêntrica, mas na realidade existem certos relacionamentos que não nos preenchem em nada e ainda por cima nos fazem passar por situações que nós não precisavamos passar. Estar em meio a uma mutidão e se sentir só, é apenas uma delas.
Estar entre iguais. Este é o meu lema. Se "alguém" não pensa como você , não tem por que ficar forçando situações, e se as metas e afinidades são o oposto daquilo que valorizamos na vida , também não tem por que ficar se violentando pra agradar aos outros, ou impondo a eles o nosso ponto de vista. Com o tempo , este tipo de relacionamentos só servem mesmo para nos frustrar e nos fazer perceber que nem todo mundo é igual, apesar das aparências e respeitar as diferenças se torna uma coisa desgastante.
Passei uma peneira em todos os meus relacionamentos , inclusive nos relacionamentos familiares. Não penso que apenas pelos laços sanguíneos possamos cultivar uniões verdadeiras que nos impulsionem pra frente. Muito pelo contrário, são as relações mais estreitas (familiares, ou kármicas) que te decepcionam amargamente quando não existe amor, respeito e união. E quem é que vai nos curar deste mal? Um analista, ou o nosso melhor amigo?
Esta semana estava vendo um video sobre os "maias" e as suas profecias para o ano de 2012. Nem tudo o que publicam na mídia é verdadeiro, ou seja, existem mil interpretações para a profecia maia, mas aquilo que me chamou a atenção em uma parte do vídeo (Los dueños del tempo) é a menção sobre a capacidade intuitiva do ser humano que crescerá consideravelmente neste periodo chamado "transição" para um novo ciclo, segundo o calendário Maia. Se esta profecia estiver certa e realmente o ser humano se tornar muito mais intuitivo (eu já sou muito), será uma tarefa muito difícil mentir ou fingir para alguém. Viveremos a era da comunicação sem palavras (telepática) e todas as máscaras serão derrubadas. Legal né? Vamos ter que aprender a controlar os nossos pensamentos se assim for. Bem, eu já controlo os meus ha tempos, pois assim como sou intuitiva e perceptiva também sou transparente e verdadeira. Infelizmente para aqueles que vivem "ainda"na superfície da vida, somos seres incompreensíveis e indecifráveis...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Homens anfíbios


Eu sou de uma geração em que as meninas cresciam influenciadas pelos contos de fadas. Lia -se muito mais em uma época onde a internet nem tinha vez. Gatas borralheiras e belas adormecidas eram salvas pelos seus príncipes encantados que chegavam em seus cavalos brancos. Imagina crescer com estas ilusões da infância e após "alguns' anos, na vida adulta , deparar com tantos "sapos" que de príncipes não tem absolutamente nada. Não lhes restou nem menos o cavalheirismo, tão fora de moda hoje em dia, mas que toda mulher ainda adora. Infelizmente, algumas mulheres nunca tiveram o prazer de vivenciar relações assim, onde a mulher era cortejada de forma respeitosa, por sua beleza e formosura e o homem sabia do seu papel na sociedade. Hoje, as mulheres sabem demais e os homens se intimidaram.
Fico observando algumas amigas (inclusive eu) em suas buscas por um homem "ideal". No final de tantas tentativas chegamos a conclusão de que o homem ideal não existe: Rico, inteligente, de boa familia, cavalheiro , corajoso (com atitude) , afetuoso e fiél. São adjetivos demais para um mortal.
Aquilo que está a disposição no mercado são os garotões vazios que ainda não sabem o que fazer com o próprio futuro que os assusta tanto , ou os ex-casados com tantos traumas de relacionamentos passados. Sem contar os psicóticos, bipolares, depressivos, obsessivos e outros "trens" que a nossa sociedade atual tem criado.
Aqui em São Paulo, tenho observado um grande número de casais "gays". É incrível como em cada esquina tem um casal de "bambis". Mas o que será que está acontecendo? Será apenas uma tendência paulistana, ou o mundo (masculino) está se convertendo a um paraíso de "bambis" e "sapos"?
Escuto muitos homens dizerem que já não querem mais viver relacionamentos onde as mulheres sejam muito dependentes financeiramente, e que agora buscam uma companheira, uma sócia de vida que seja independente financeiramente. Mas cá entre nós, se a mulher é independente ela não precisa de um "sapo" ao seu lado. Visto que, príncipes encantados não existem, certo?
Talvez a nossa sociedade atual esteja precisando resgatar alguns valores do passado para equilibrar a balança...