sábado, 28 de novembro de 2020

E depois?

 

Ontem fui a um café internet com uma amiga, para poder desafogar do estress do periodo. Locamos uma salinha de karaokê só para nós duas . 

O local geralmente é bem cheio de jovens , mas com o receio da pandemia as pessoas devem estar evitando até mesmo as salas privativas de karaoke. 

Ao chegarmos desinfetei toda a sala com alcool e procurei não tocar em nenhuma porta sem um lenço descartável embebido em alcool. Os microfones tinham uma capinha de proteção descartável e a tela digital do aparelho de karaoke eu mesma desinfetei com alcool. Eu parecia uma louca com TOC , mas atualmente é algo que deve ser encarado como normal. 

Cantamos , comemos, colocamos as fofocas em dia e desafogamos um pouco o estress que nos causa o isolamento social e as limitações do período. "Quem canta , os  males espanta". Foi bem por aí! 

Ao voltar para casa estava mais leve e mais animada a conversar . Decidi entrar em um app de amizades e viagens pelo mundo chamado Ablo. Conheci uma indonesiana muito legal que é professora de jardim de infancia e é cristã. Indonesianos na sua maioria são muçulmanos ou budistas. Achei incrivel encontrar uma indonesiana cristã. Trocamos whatsapp e combinamos de um dia nos conhecermos pessoalmente quando passe este periodo de limitações. A ilha onde ela vive é repleta de praias maravilhosas e bem perto da ilha onde fica Bali. Mas, quando passará este periodo de restriçoes? Quando poderei realmente fazer planos de viagem? 

O sentimento que tenho no momento é uma mistura de angústia e esperança . Nunca pensei que ter a liberdade de ir e vir tolhida teria um efeito tão angustiante em mim. 

Novas sensações dentro da rotina de todos os dias. É isto que se passa comigo atualmente. Sigo com a vida praticamente normal , apenas evitando sair muito. Mas, aquilo que estou tendo que administrar são as novas sensações que jamais pensei que iria provar em uma única saída a um karaokê. Um pouco de receio, um pouco de culpa por estar indo a um local somente para me divertir, um pouco perplexa por ver o local praticamente vazio, um pouco feliz por poder rever a uma amiga que não via à tempos. 


Definitivamente nem é a minha rotina diária que mudou neste tempo de restrições, aquilo que mudou foi a minha percepção sobre a vida. Me pego questionando frequentemente sobre o que é mais importante para mim e para onde quero estar , com quem quero estar e como quero estar. 


Namastê! 



segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Blindagem contra energia negativa

 

Quando nascemos em um ambiente tóxico onde um de nossos pais , ou os dois, são pessoas extremamente negativas, a nossa aura se contamina com a energia do ambiente. Com o passar do tempo e a convivência acreditamos que viver sob esta energia é normal, até que começamos a observar e perceber que nem todo mundo tem esta mesma vibração energética. 

Apesar da constatação de que podemos nos relacionar com energias variáveis no decorrer de nossas vidas, aquela que nos identificamos é sempre aquela que mais nos marcou , positivamente ou negativamente , enquanto construíamos a nossa personalidade. 

Quando atraimos para o nosso convivio pessoas com uma energia baixa , pode ter a certeza de que por mais que você se negue , ela está se identificando com você em algum ponto e vice-versa. 

E como podemos nos libertar de tais energias alheias? Deixando de se identificar. Simples assim. 

De alguma forma abrimos a nossa aura para que tal energia nos impregne  e busque lá nas nossas memorias vivenciais aquela situação ou sensação semelhante. Pronto! Está feita a conexão.

Algumas técnicas como a respiração cadenciada, o yoga , ou qualquer amuleto onde você possa canalizar suas energias são ótimas ferramentas para blindar-se contra a somatização de energias negativas. A oração de gratidão também funciona muito bem. 

Agora, se nem assim você consegue se livrar desse tipo de energia densa, o melhor a fazer é se afastar daquilo que te contamina negativamente. Se for um colega de trabalho , evite conversar. Se for um pai ou mae , ore por eles e agradeça por terem te gerado. Se for um marido ou esposa toxicos , separa que é mais prático. 

Não há como lidar com energias negativas quando de alguma forma nós nos identificamos . Nem sempre somos capazes de ligar e desligar o botão de conexão energética. 

Portanto , neste periodo de energias negativas em funçao de tantas notícias negativas , o melhor a fazer é se auto-isolar quando a nossa energia estiver muito baixa. O isolamento social exigido no momento atual não serve apenas para evitar a contaminaçao por vírus . Serve também para evitar a contaminação energética. 

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Isolamento social necessario

 Todo mundo deve saber que o periodo que vivemos atualmente nao está  lá muito para festas e socializaçōes, não é mesmo? 

Tirei três dias de folga no trabalho essa semana e até fiquei tentada a ir para a cidade fazer compras. Todo mês , antes dessa pandemia , eu costumava dar um giro pela cidade e passava o dia inteiro entre compras e restaurantes.  O problema é que para ir a cidade tenho que pegar um onibus , que na ida está praticamente vazio, mas na volta é sempre cheio. Ir ou não ir? 

Decidi não ir e ficar na segurança do meu solitario e seguro lar doce lar. 

Poderia chamar alguma amiga para fazermos algo em casa, ou apenas colocar o papo em dia, mas...os assuntos são sempre os mesmos hà décadas. O povo aqui não fala de outra coisa a não ser sobre trabalho. E quem é que está interessado em falar sobre a rotina de trabalho  em fabricas japonesas? É tudo igual. 

Passei os meus tres dias de folga em casa , entre afazeres domésticos, cuidados com a pele , muito repouso, silêncio , e na companhia dos videos do Richard Hasmusen , aquele biologo doidão que é muito engajado na preservaçao de animais silvestres. Meus programas favoritos são os documentários. 

Enfim, isolamento total , e o mais importante : paz interior. 

Aquele que conseguir passar por  este periodo sabendo dosar o isolamento e o desapego terá com certeza aprendido a sobreviver em qualquer situação. 


Namastê!