terça-feira, 2 de julho de 2019

O autoconhecimento e as suas fases



Hoje em dia fala-se muito em autoconhecimento, em sites de auto-ajuda , de espiritualismo , de terapias alternativas , de psicologia e etc. Eu mesma começei a me conhecer melhor através de sites profissionais de astrologia. Alguns psicólogos e coachs usam a astrologia para estudar a personalidade de seus pacientes e seus arquétipos.

O autoconhecimento sem duvida alguma é um processo lento , porém, necessário para entendermos melhor quem realmente somos e o que transmitimos para as pessoas. Se por acaso você se sente incompreendido com frequencia e isto lhe causa problemas nos relacionamentos mais intimos , está na hora de enxergar-se fora de seu corpo e analisar-se através do prisma dos outros. Ou seja, na astrologia aquela imagem que passamos para as pessoas ( o nosso Ascendente) ,  ou o comportamento que temos em sociedade , muitas vezes esconde o nosso verdadeiro ego ( o nosso Sol) , e as nossas verdadeiras emoções (a nossa Lua) .

No processo de autoconhecimento (que é bem lento) , existem certas fases a serem bem administradas . A primeira fase é a da busca , por intermédio  de terapia ou qualquer outra ferramenta.  A segunda fase é a da descoberta. Você começa a enxergar certos pontos negativos da sua personalidade que até então você ignorava , mas que que era frequente você ouvir dos outros. A terceira fase é a da aceitação. Como não é seu pai e nem a sua mae que estão te apontando falhas da sua personalidade e sim um terapeuta, você começa um lento processo de aceitação das suas invirtudes. Dá até uma sensação de culpa nesta fase. A quarta fase é a das mudanças . Você começa a se policiar e prestar mais atenção nos seus atos falhos. É justamente nesta fase que começamos a perceber que algumas mudanças externas começam a se processar nos nossos relacionamentos em geral. Geralmente é uma fase positiva de mudanças e de poucos atritos nos relacionamentos. Mas , não acabou ainda. Vem a sexta fase do autoconhecimento. A do conflito com o ego e dos questionamentos. Porquê  eu deveria  mudar para agradar as pessoas ?

A sétima fase . Eu ainda não sei! Talvez eu esteja passando por ela neste momento.

No budismo , ou melhor, na minha fase budista eu lia muito sobre a lei de causa e efeito. Qualquer ação ( seja fisica ou em pensamentos) provoca uma reação. Aprendi a pensar antes de verbalizar algo impulsivamente , e isto tem melhorado bem os meus relacionamentos em geral. Porém, o meu eu ( ego) continua intacto. Na realidade , não quero deixar de ser quem sou (ego) . Amo ser quem eu sou com todas as minhas virtudes e invirtudes.

Neste processo , aprendi a me aceitar e a me amar como sou. A curtir a minha própria companhia e a não depender da aprovação de ninguém. O meu ego anda mais presente nos relacionamentos e por estar me mostrando ao mundo como realmente sou , algumas amizades acabaram, assim como as ilusões que envolvem os relacionamentos superficiais. Percebi que eu não agrado a todo mundo quando me mostro como sou. E dai? Nem todos me agradam também. É uma troca justa.

Esperar a aprovação alheia é o que mais nos causam conflitos emocionais. Seja quem você é , sem medo de desagradar. Mas, seja sempre educado e respeitoso com os sentimentos alheios. Não há a necessidade de nos transformarmos em uma outra pessoa para ser melhor. Aquilo que o autoconhecimento nos faz compreender é que muitas vezes não estamos mostrando ao mundo o nosso verdadeiro ser por medo de rejeição.

Seja você mesmo. Expresse-se melhor. Viva a sua realidade de forma positiva. Encare seus medos de frente e principalmente, pare de fingir para si mesmo. É muito clichê  dizer que é preciso se amar primeiro antes de ser amado, mas é bem por aí. O resto , é consequência.





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