sábado, 1 de fevereiro de 2020

Como se livrar de pessoas tóxicas



Por muitos anos convivi com pessoas tóxicas dentro da minha familia, eram pessoas negativas demais  que exerciam um certo dominio sobre o meu estado de espirito. Confesso que a única maneira de me livrar da presença dessas pessoas foi me afastar , e pra bem longe. E quando não dá para se livrar e você é forçado a conviver com elas?

Obviamente que , quando vivemos debaixo do mesmo teto a única forma de resolver o problema é mudando de teto. Mas, quando é um( a) colega de trabalho que trabalha todos os dias ao seu lado a fórmula mágica é se "blindar"  contra as energias negativas que vem daquela pessoa.

Existem pessoas que são viciadas em reclamar da vida , como se fossem vítimas do mundo e nada fazem para mudar a situação. Estas são bem chatinhas! Mas, existem aquelas que além de reclamar da vida ainda são negativas , com baixa autoestima e carentes. Estas são bem dificeis de suportar!

Tenho uma colega de trabalho japonesa que tem cerca de 50 anos , passando por todos aqueles revés da menopausa , que para mim é apenas mais uma fase hormonal que toda mulher passa e pode ser amenizada. Ela não toma nenhum cuidado com a saúde , tem vários episódios de hemorragia uterina e não vai ao medico. Seus cabelos vivem sem cuidados , seu hálito fétido, e ainda está acima do peso. Por mais que a aconselhemos a buscar ajuda médica ela simplesmente se recusa a ir. Prefere sofrer , talvez por achar que merece sofrer , talvez por achar que é normal sofrer. Sei lá!

Durante muitos anos a convivencia com esta pessoa me fez muito mal. Já estava falando como ela , com expressões bem depreciativas do tipo : - Estou velha demais para isso , ou aquilo. Graças a Deus acordei a tempo de me "blindar" contra tais influências negativas.

Afastar-se é uma boa opção. Deixei de ve-la aos finais de semana, já me basta ouvir suas lamurias durante a semana. Também deixei de me importar com suas reclamações , posto que, ela nada faz para mudar. Os seus assuntos são quase todos com relação a saúde da maē que é enferma ou do marido que ela quer ver morto, ou de suas cólicas uterinas . Não há um momento que ela esteja bem. Fora os seus complexos , coisa muito normal em japoneses e japonesas. Eles são muito complexados.

A idade é outra questão que mexe muito com a autoestima das mulheres japonesas porque a sociedade enfatiza demais as fases da vida , como se tivessemos que seguir uma cartilha bem rigida. Os homens japoneses em geral amam as mulheres mais jovens , e as com quarenta anos já são consideradas muito velhas . Isto cria um complexo de velhice nas japonesas que já se sentem muito velhas lá pelos 35 anos.

E como sobreviver a uma sociedade assim , tendo ao seu lado uma colega de trabalho japonesa que não para de se desvalorizar e reclamar da vida?

Eu escolhi viver a minha realidade , e não a dela. Simples assim. Eu tenho absoluta certeza de que quando não temos um minimo de autoestima tudo na vida fica mais dificil. A autoestima é algo que cuido muito bem. É preciso ter a mente aberta e ter também um pouquinho de bom senso para olhar dentro de si e perceber onde devemos operar mudanças. E o principal, começar a agir.

Graças ao meu bom senso , hoje em dia , não me incomodo mais com as reclamações da minha colega japonesa , até escuto suas lamurias sem me envolver mais , e principalmente deixei de ser o seu pinico.

 Saber ouvir as pessoas é uma virtude , mas virar pinico alheio é outra historia. Além do mais, quando um burro nasce com duas orelhas longas não há como diminui-las . Só cortando com um facão!



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