domingo, 28 de fevereiro de 2016

Vida no Japão




Este post não foi escrito para pessoas que sonham em um dia conhecer o japão, pois foi escrito por uma pessoa que nunca nem sonhou em conhecer este país, e que sonhava em viver na Europa. Portanto, o meu ponto de vista é de quem vive e trabalha dentro da realidade japonesa. Nada de mangás, nada de artes marciais, cosplay , e interesses culturais ou tecnológicos.

Sonhos, isto mesmo. O post de hoje é sobre idealizações. Quando carregamos no peito aquele sonho de adolescência e a realidade se faz muito, muito diferente.

Ontem conversava com um amigo no messenger. Ele dificilmente me escreve por pura falta de tempo, mas sempre que está meio aflito sempre me procura. Ele é italiano, de Roma, casado com uma japonesa que é cantora de ópera, e tem uma filha de 4 anos. 

Quando eu o conheci através do Skype , ele procurava pessoas para aprender o japonês, porque namorava uma japonesa e sonhava em um dia viver no Japão. Isto hà uns 6 ou 7 anos atrás. Ele me falava de "sonhos" , de mangás, desenhos animados japoneses e de seu interesse por praticar alguma arte marcial em terras nipônicas. 

Em plena crise global, por volta de 2009 , ele decidiu largar seu emprego na Al'italian ,pegar suas poucas economias e encarar o seu sonho de viver no Japão. Casou-se com a japonesa ( meio a contra-gosto dela) , em plena crise global e decidiu apostar em seus "sonhos". 

Todo sonho quando começa a se tornar realidade tem lá os seus momentos de realidade prática, que quase sempre são muito duras , e não perder o foco nestas horas é imprescindível para o sucesso de qualquer sonhador.

O meu amigo italo-sonhador perdeu o foco e se deixou engolir pela rotina japonesa de dedicação total ao trabalho. Nada de mangás, nada de aperfeiçoar o idioma japonês, nada de tempo para artes marciais . Enfim, o coitado não tem tempo pra mais nada , perdeu uns 20 kilos e ainda tem que pensar no futuro da sua filha , sendo que nem o proprio futuro ainda está definido. Se ferrou!

Nestas horas eu fico pensando...

A vida aqui no Japão se faz muito limitada para nös nipo-brasileiros , que viemos também em busca de nossos sonhos. Porém, a diferença é que quase toda a grande maioria de nipo-brasileiros nem sonhava em um dia vir ao Japão por outros interesses a não ser por trabalho, e muitos sofrem com esta rotina de dedicação apenas ao trabalho. 

Percebí com o caso do meu amigo italiano , que ao contrário de nós , nipo-brasileiros, ele veio ao Japão atrás de sonhos de adolescência , e a realidade no Japão não se fez tão diferente assim. 

O seu cotidiano é de muitas horas de trabalho, poucos amigos, pouco lazer, e muitos impostos para pagar. 

Foco. Esta é a palavra chave para que um sonho se concretize . Não perder o foco é muito importante  quando pretendemos viver nossos sonhos em terras estrangeiras. Não importa se aqui no Japão, na Alemanha, ou em qualquer outro país. 

Pela minha experiência, eu creio que ter uma vida "normal" em terras nipônicas é mais complicado porque a sociedade japonesa e o sistema japonês é muito voltado ao trabalho, e se você está disposto a se submeter sem ressalvas a esta filosofia de vida com consciência dos desafios que encontrará pelo caminho, as coisas se tornam "menos" difíceis. 

Sair na sexta-feira a noite para fazer um happy hour com os amigos , nem pensar. Nem todo mundo tem o mesmo horário de trabalho e folgas. Este tem sido o meu maior problema para reencontrar o meu aflito amigo italiano. Ele folga no meio da semana, enquanto eu, no momento, folgo em dias alternados. Creio que nos reencontramos uma vez ao ano, ou de dois em dois anos. 

E as paqueras? Se você é seletivo como eu , então está fadado a solidão. 

Começar um relacionamento afetivo com um japonês, sendo estrangeira, é muito complicado. Eles, os japas são muito tímidos, e por mais que a relação pareça ir bem, chega um ponto que você já não sabe mais como agir. Pelo menos para mim, é muito difícil entender o quê um japa espera de uma relação com uma estrangeira. Alèm do mais, a mentalidade japonesa é muito, muito diferente da nossa. É preciso estar muito aberto para viver tais diferenças e não se desanimar .

A mesma dificuldade ocorre nas amizades. Já tive muitas colegas japonesas, muito legais, divertidas e super atenciosas, elas me visitam (quando dá) , me escrevem no facebook, mas pouquissimas me convidam para passar um dia em suas casas. Dá a impressão de que elas tem vergonha ou querem esconder algo, sei lá. Tenho apenas uma amiga japonesa que nem liga para essas coisas porque simplesmente adora brasileiros e já esteve no Brasil. 

Uma vez, uma amiga minha japonesa me perguntou se nös brasileiros temos o hábito de convidar amigos para adentrar pela nossa casa. Eu respondi que sim, e ela ficou surpresa . Japoneses não costumam mostrar todas as dependências da casa para visitas. É aquele tal costume antigo de esconder as coisas , que é típico de japoneses. Assim como demonstrações de afeto em pùblico. 

Enfim, este é um país muito, muito diferente de tudo o que se pode imaginar. Fantástico  em termos tecnológicos, riquissimo em cultura milenar, e muito interessante em vários aspectos. Porèm, vivencia-lo todos os dias não é coisa fácil, nem para os jovens japoneses que parecem ter uma mentalidade mais ligth que os mais velhos, mas ao mesmo tempo mais vazia . Imagine então, para nös estrangeiros. 

Segundo o meu ponto de vista, o Japão é um país de riquissima cultura e de grandes contradições, onde o velho se faz muito presente, oprimindo o novo. Fato este, que fez o Japão perder o seu posto de segunda maior economia mundial. 

Sonhos? Será que os japoneses tem?

Segundo uma pesquisa de um programa de tv japonês, esta seria a segunda razão para não desposar uma japonesa. A alegação é de que tais sonhos pessoais poderiam interferir no matrimônio. 

Deu para perceber o quanto este país é diferente?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Contradições Capricornianas


Quando um Capricorniano (a) decide amenizar a rigidez de Saturno e começa a empregar tecnicas meditativas, ou filosóficas em sua própria vida, fica assim como eu. Contraditório.

Contraditório aos olhos dos outros. No fundo, todo Capricorniano sabe o que é que lhe proporciona segurança total. O dinheiro, obviamente. E não me venham com aquele velho, chato e ilusório blá, blá, blá de que dinheiro não traz felicidade. Realmente dinheiro não é tudo na vida, assim como um amor e uma cabana sem dinheiro é algo imprático para a sociedade em que vivemos. 

Muita gente é feliz assim, sem dinheiro, e optam por uma vida de miserável felicidade. Opção, cada um com as suas escolhas, e isto não se discute. Aqui, estamos falando sobre a essência Capricorniana.

Para uma verdadeira alma Capricorniana a segurança é a base de tudo , e  está muito relacionada ao bem estar financeiro. Podem existir mil problemas na vida de um Capricorniano, que seja familiar, romântico ou profissional, mas se ele tem um "bauzinho" escondido com os seus tesouros, isto o mantem mais tranquilo (seguro) para poder enfrentar grandes desafios. 

Não, o Capricorniano não é um materialista fanático, creio até que Touro seja mais materialista de forma prática na vida do que o Capricorniano. O capricorniano necessita de "segurança" , ter os pés bem fincados na terra para poder prosseguir com os seus projetos. Capricornianos sempre tem um projeto em mente de forma calculada e estratégica. Pode ter a certeza de que ele "lentamente" estará construindo , nem que seja mentalmente , um croqui de suas novas conquistas. 

Aquelas conquistas fáceis não o interessam, nem mesmo nos relacionamentos afetivos. Aquilo que dá tesão a um Capricorniano é perceber que lentamente as coisas estão fluindo a seu favor, não por sorte, ( Capricornianos não creem em sorte) mas por dedicação e merecimento. 

Não quero estar bajulando o meu próprio signo , mas Capricornianos São foda!

Muitos reclamam e criticam a maneira de ser dos Capricornianos por ser um signo totalmente racional ( inteligente demais) e pouco afetivo, mas ao mesmo tempo, muitos nos admiram por sermos tão centrados e corajosos. Geralmente aqueles que nos  criticam  são pessoas  de personalidade exageradamente emotiva, ou os de personalidade autoritaria. 

De qualquer forma, o Capricorniano simplesmente com a sua presença ,  inspira aos outro uma certa segurança ameaçadora . É claro que isto incomoda e gera críticas. 

O capricorniano é muito determinado e reto. Não há quem não se incomode ( se assuste) com tanto " querer" e determinação. Aí vem aquelas velhas críticas de que o Capricorniano é autoritário e egoísta. 

Capricornianos não são autoritários, são líderes natos. O egoísmo Capricorniano tem mais a ver com auto-suficiência do que a um pobre e mesquinho egoísmo. Capricornianos são auto-centrados , ele não busca a segurança no outro. No máximo pode querer unir-se a alguém que seja tão centrado e seguro como a ele por pura empatia. Ou unir-se a alguém que o necessite.

Dizem que o Capricorniano  é cheio de querer ser o dono da verdade. Mais, uma critica infundada . Capricornianos são os donos da verdade.

 Saturno rege esta velha alma Capricorniana , que com o seu racionalismo e sabedoria costuma enxergar com clareza onde muitos não enxergam. 

Se um Capricorniano for àspero em criticar alguma situação que o incomode, respire fundo, observe ao seu redor. Espere e verá , que apesar de tal aspereza ele tinha muita razão. Admita. 

A frieza Capricorniana, este é um ponto que devo admitir, somos frios com as nossas próprias emoções. Ninguém é perfeito ne! 

Um Capricorniano nunca se entregará de corpo e alma ( mais corpo do que alma) como a um Escorpiano, e nunca chorará suas mágoas como a um Canceriano. A racionalidade Capricorniana não permite. Isto não quer dizer que não exista amor dentro de um Capricorniano. O amor de um Capricorniano é concreto. Dificil de construir, porém, firme como um edifício de 20 andares.

Se Capricörnio além de ser super centrado , correto, reto , inteligente e determinado, ainda fosse emocionalmente afetuoso. Seria a perfeição humana . 

E cá entre nós, estamos no nivel 9 de uma escala de 1 à 10, mas perfeição humana não existe. 



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Autoconhecimento x autosuficiência



Nestes últimos anos tenho me dedicado tanto a conhecer-me melhor, melhorar meus impulsos e a liberar-me de antigos condicionamentos que até me esqueci do resto do mundo, ou seja, da família, dos amigos e de meus objetivos ( aqueles mais concretos) no setor financeiro e profissional.

A vida sentimental  então, nem se fala. Deixei  completamente de lado desde o fim do meu relacionamento com o suiço. Que aliás, nem era tão sentimental assim, era um plano secreto e estratégico. Rolaram alguns flertes enquanto estava no Brasil , mas nada me animava muito. A minha prioridade era sempre "eu", depois "eu" e sempre "eu". Ninguém poderia me seguir ou unir-se a mim porque eu estava auto centrada demais em mim mesma,  e tudo tinha que ser ao meu modo e ao meu tempo. 

As vezes eu me sinto  um trator passando por cima de tudo e correndo atràs de sei lá o quê, ou de quem? De mim mesma?

Momentos de solitudine se tornaram essenciais para a minha vida e estar sempre com gente ao redor começou a me incomodar. Processo de autoconhecimento egocêntrico. Ninguém pode fazer parte deste momento. Eu ainda estou me redescobrindo, consertando uma coisa aqui , outra alí, jogando fora muita coisa velha e tentando absorver novos conceitos. Totalmente "under construction". 

Eu já não sou mais a mesma de 10 anos atrás, e nem a mesma de 2 ou 1 ano atràs. Assim fica dificil me relacionar com familares e antigos amigos que ficaram no Brasil, também fica dificil relacionar-me com gente que vive aqui em terras nipônicas porque infelizmente a maioria das pessoas que vivem aqui levam uma vida bem limitada e os assuntos giram sempre em torno da rotina limitada de viver e trabalhar em terras nipônicas. Enfim, ninguém estaria interessado em saber das minhas mutações , e nem eu mesma quero descreve-las, afinal, ainda estou em construção. 

O mais interessante deste meu processo de autoconhecimento é que realmente eu me sinto uma pessoa melhor hoje, mas ao mesmo tempo , deixei de compartilhar esta melhora com a minha familia e amigos pelo simples fato de haver mudado ( no meu conceito) para melhor do que eu era antes, e de ter me tornado exageradamente autosuficiênte. 

Será que um processo de autoconhecimento tem dessas fases? Da pessoa se incuriosar a conhecer a si mesma de tal forma que se perde dentro de sí mesma e esquece de sair pra fora?

Menos mal. Eu percebi o quanto tenho sido egocêntrica nestes ultimos anos e tentarei mudar esta rota. Ouvir mais, ajudar mais, ser mais tolerante e tudo isto de coração aberto, sem nenhuma estratégia por tràs. Sim, outra coisa muito feia que vem erupcionando em mim hà tempos é a mania de querer controlar pessoas usando de estratègias e visão de futuro. Ou seja, tenho mantido bem perto de mim quem me  é util no momento e quem tem potencial para ser util no futuro. Enfim, uma estrategista visionária Capricorniana oportunista que não mede esforços e nem escolhe a quem vai usar de tranpolim, mas tudo com a melhor das intenções . 

Quando releio  o meu mapa  Natal, de vez em quando , me pego sempre negando algumas caracteristicas negativas em mim e ignorando outras, enfatizo as boas e ignoro as que julgo depreciativas ou que nem tem tanta importância no meu processo "under construction" , mas a julgar pelos novos aspectos astrológicos , creio que terei que reconstruir também a minha forma de me expressar , com mais suavidade e mais delicadeza. 

Pô! Mas assim esta construção , ou reconstrução de mim mesma,  não vai terminar nunca. To parecendo aqueles predios velhos da cidade universitária de São Paulo que viraram grandes elefantes brancos por falta de verba. Parar o processo não é mais possível. O meu Sol na casa 8 que o diga, mas continuar fazendo pequenos reparos aqui e ali não me levarão a lugar algum. 

Ser uma pessoa melhor, um ser humano  melhor , não é se transformar em um ser altruísta que ajuda ( apenas) aos pobres e aos oprimidos, ou que se torna independente, produtivo e cheio de conquistas materiais; ou aquele que defende ( tão somente) a  natureza e os animais . O ser humano será sempre imperfeito, e sua missão maior em vida será sempre a busca , a tentativa de ser um pouco melhor do que era antes. Ser melhor não é ser bonzinho, não confundam. Aliás, pessoas boazinhas me dão sono. 

Neste periodo que não sei como classifica-lo , meus impulsos marcianos andam super potencializados e a palavra do momento é impulso ou ação impulsiva. No meu mapa Natal ,  Marte está em Libra , portanto , sempre fico me questionando se eu estou sendo justa (libra) em ser tão agressiva ( marte) impulsiva e desconsiderada com as pessoas em geral e diminuo a marcha sempre que posso, mas o tratorzinho segue em frente, em marcha lenta, e passando por cima de tudo. 

Mamma mia. Oque que eu faço? Niente. Até mesmo em um processo de autoconhecimento e automelhoramento, devemos reconhecer e admitir que  alguns defeitos fazem parte da nossa essência , e esta , ninguém pode mudar.  

domingo, 21 de fevereiro de 2016

O patinho feio

Imagens do site https://ultralafa.wordpress.com/2008/11/23/patinho-feio/

Hoje decidi escrever sobre a feiura. Sim, aqueles traços pouco harmônicos que enfeiam o rosto  de qualquer um. 
Na minha opinião, não existe gente feia, existem pessoas sem acesso aos bisturís e outros tratamentos estéticos menos invazivos, por falta de informação ou de dinheiro mesmo.

Na Coreia do Sul a coisa mais normal é nascer feio e consertar as imperfeições com cirurgias plasticas. Mas nem é preciso radicalizar tanto e gastar horrores para estar menos feio, ou menos feia. Basta ter um mínimo de vaidade e talento para disfarçar as imperfeições do corpo/rosto.

Agora, se você é feia e não tem talento e nem vaidade, aí a coisa fica realmente dificil. A menos que você realmente não se sinta diminuido (a) por ser feio (a) . 

Uma sobrancelha mal feita, dentes tortos e amarelados, manchas na pele, cabelos e pele ressecados podem muito bem enfeiar uma pessoa que nem é tão feia assim, mas o conjunto de imperfeições do rosto contribuem para desarmonizar o todo.

Dentes, na nossa cultura ocidental , os dentes ( sorriso) são o nosso cartão de visita, ao contràrio da cultura japonesa de preservar os dentes tortos e até mesmo de modificar a posição dos caninos para que se mostrem mais pronunciados. É moda  entre os jovens no Japão. Se é moda ou cultura local não é um problema , mas se os dentes além de tortos forem manchados por nicotina, isto enfeia qualquer sorriso. 

Eu falava de feiura estética e não de modismo, não é mesmo?

Cada cultura com o seu modismo e o seu padrão de beleza, mas ser feio (a) independe de cultura, modismos , credo ou raça. A pessoa é feia porque não possui traços harmoniosos e visualmente é feia, ou desarmônica. Eh, seria menos ofensivo dizer que são pessoas desarmônicas do que feias.

E para corrigir tal desarmonia?

Se você tem condições financeiras, faça algumas correções estéticas com tratamentos injetáveis, ou até mesmo uma cirurgia de correção. 

E não me venham com esse blá, blá, blá , de que aquilo que importa é a beleza interior porque na prática as coisas não funcionam bem assim. As pessoas gostam de ver o belo e o harmonioso. No primeiro contato aquilo que conta é o visual e não o seu interior. Não queira ser ingenuo (a) ao ponto de querer que as pessoas te aceitem e ainda por cima te admirem se você é visualmente desarmônico. A sociedade em que vivemos dita padrões , e se você , alèm de estar fora dos padrões de beleza , ainda por cima é feio(a) , a vida se tornará bem mais reestrita para aqueles que são estéticamente feios.

Não queira competir com as top models da vida. Se você nasceu baixinha , gordinha e morena, nunca vai ser uma Gisele Buchen , mas pode ser uma pessoa normal com traços harmoniosos. A escolha é sua. 

Ser feio (a) é uma condição, ser menos feio(a) é opção de cada um.

 Faça uma dieta se você está acima do peso. Trate  a pele se está manchada e ressecada, existem várias receitas caseiras que não custam caro. Hidrate  os cabelos , corte-os ao menos de 6 em seis meses, escove-os com secador.  Faça  as unhas.  Modele  , desenhe , remodele as sobrancelhas, curve os cílios e use rímel para alonga-los e abrir o olhar. Disfarçe  olheiras com corretivos.  Use um blush para dar mais cor e vida a face. Vá ao dentista. Voce nem pode imaginar o quanto um sorriso harmonioso embeleza o rosto. 

Enfim, ame- se , cuide-se . Parece papo de gente superficial que valoriza apenas a aparência, mas os feios ( as) que me perdoem, mas beleza é fundamental...


E as estrelas nos conduzem



Quando eu era adolescente me perguntava sempre se a palavra destino tinha algum fundamento real em nossas vidas práticas. Ouvi muita gente dizer que destino não existe, outros diziam que quem sabe do destino de cada um é Deus.

Tais respostas evazivas me deixavam sempre com aquela pulguinha atrás da orelha. Então, vive-se uma vida inteira sem ter um cronograma , e as coisas vão acontecendo ao à caso?

Conhecendo mais profundamente a astrologia pude entender que todos nós já nascemos com um cronograma estrelar com as  tendências de nossas vidas. É como nascer em uma familia rica e abastada, ou miserávelmente pobre em alguma aldeia do Congo. Não foi sua escolha , nem obra do à caso, isto se chama : destino. Simples assim.

Existem duas formas de destino, ou karma, aquele que é mutável e aquele que não é mutável. Nascer negro, ou caucasiano  por exemplo , é imutável, porém nascer pobre é possivelmente mutável. O desenrolar da vida dependerá do quanto as estrelas colaboram ( tendências) e do quanto nos esforçaremos ( livre -arbrítrio) para não anular nenhum aspecto positivo que nos impulsione para aquilo que pretendemos na vida.

Eis a questão: O que é que pretendemos na vida? 

Através da astrologia pude conhecer-me melhor, admitir minhas falhas , reconhecer meus méritos e compreender que "querer nem sempre é poder", algo que vai contra a minha teimosia Capricorniana de achar que basta querer . 

Por muitas vezes vivemos querendo algo que está bem longe de ser aquilo que realmente queremos na vida, e assim seguimos padrões daquilo que a sociedade dita como felicidade ou realização pessoal. 

Uma bela familia, uma casa grande e confortável , um esposo fiel e amoroso e muita estabilidade financeira me bastariam para ser feliz. Ou simplesmente ganhar na loteria e viver a vida "a la grande" com todo o conforto e liberdade. 

Desejos, aquilo que desejamos ou pensamos merecer nem sempre está de acordo com aquilo que está tendenciosamente reservado para nós. 

E assim a vida vai passando, enquanto desejamos , almejamos e ansiamos por aquilo que pensamos merecer, ou por aquilo que seria "o ideal" , que por sinal , quase sempre está bem longe de se alcançar. Com o tempo as frustrações se acumulam, a ansiedade cresce e optamos por "qualquer coisa" que possa mudar esta paisagem. Perdemos o foco, e já não conseguimos mais visualizar um amanhã de forma concreta e real.

Porquê estou escrevendo sobre isto? 

Percebi ao longo dos anos e até mesmo dentro de minhas relações de que a vida está aí ,pronta para ser administrada , como se ela fosse uma grande empresa . Porém, assim como uma grande empresa , tem se lá os seus altos e baixos, e quando mal administrada , a falência é inevitável. Seguir o nosso cronograma kármico , observar as tendências ( boas ou más) e principalmente administrar o nosso tempo é fundamental para evitar frustrações de uma vida inteira no rumo errado. 

Nem sempre aquilo que pensamos "querer" ou merecer, é aquilo que estava reservado para as nossas vidas. E assim , a vida vai passando...