" Quem vive de passado é museu" . Diz um dito popular. Então eu sou um museu ambulante e metamorfósico.
Não dá para vencer uma corrida se a todo instante olhamos para tràs , não é mesmo?Perde-se tempo e concentração. Ao mesmo tempo, como tudo na vida tem a sua dualidade . É preciso olhar para trás de vez em quando para não cometermos os mesmos erros do passado.
Passamos boa tarde de nossas vidas desenhando rascunhos daquilo que seria melhor para nós . Alguns rascunhos se tornam realidade, alguns meros rabiscos .
Hoje é mais um daqueles dias de mergulhos no tempo, no tempo passado. Eles vem em sonhos, ou ao encontrar velhos albuns de familia enquanto faxinamos a casa. Até mesmo quando reencontramos velhos amigos da adolescência em redes sociais. Nestas horas é inevitável mergulhar nas nossas lembranças. Algumas lembranças nos trazem muita alegria ao presente, assim como outras nos fazem sentir a mesma angústia de experiências passadas e mal resolvidas.
Para resolver questões de um passado que já não existe mais é preciso mergulhar profundamente em suas águas. Regogizar-se com as boas lembranças e encarar de frente todas as emoções que procuramos esquecer. Tudo que vivemos no passado faz parte integrante daquilo que somos hoje, e não há como ignora-las, passe o tempo que for. Não há como esquecer o primeiro amor, a primeira desilusão, as primeiras conquistas , nossos erros e nossos acertos. Tudo faz parte de nós.
"Furusato" , é um termo muito utilizado no Japão para descrever o nosso retorno ao nosso local de origem, a nossa casa , a nossa vila, ao nosso passado. Em um dado momento da vida , apös vivenciarmos tudo aquilo que precisavamos vivenciar para avançar , vem a inevitavel fase do mergulho em nosso passado. Para muitos pode significar um retrocesso , para outros , o reencontro com o nosso passado pode ser o reinício de uma nova fase .
Meras reflexões de um alguém que perdeu o seu passado para o tempo e a distância.
Namastê!
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