quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Don Quixote, o fidalgo idealista


Don Quixote de la Mancha, considerada uma das grandes obras literárias európeias do século XVII , escrita por Miguel de Cervantes, retratava com uma bela dose de bom humor o idealismo excessivo de um certo fidalgo apaixonado por literatura. Imerso no seu mundo literário, Don Quixote teria "pirado" de vez , por influência dos livros de romances de cavalaria.
Poderiamos considera-lo como um grande idealista e sonhador. Provavelmente do signo de peixes.
Nos seus sonhos idealistas, Don Quixote criou monstros (moinhos de ventos), que combateu heroicamente. Se apaixonou por uma "baranga" que ele julgava ser a sua doce e formosa Dulcinéia.Enfim, o cara era excessivamente idealista e vivia a sua realidade como tal.
Fico pensando cá com os meus botões, o quanto nós mesmos temos um pouco de "Don Quixote". Já criei monstros aonde não existiam, claro que não lutei contra moinhos , mas já lutei contra os monstros da sobrevivência que eu mesma criei na minha mente. Já inventei vários Dulcinéios romantizados e perfeitos. Já vivi apenas no meu mundo idealista ignorando o mundo lá fora que é quase sempre tão cru e pouco romântico.
Se eu pudesse, pintava a vida de cor de rosa, mas tem sempre um "Sancho Pança" que estraga o colorido idealista que imaginamos e coloca um ponto negro na paisagem...
E Viva o idealismo! Sem miopia...se é que dá pra ser assim.

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