Esta semana , estava com uma amiga peruana, e todas as vezes que nos encontramos é sempre assim, muita conversa , muitas risadas e muitos questionamentos sobre os destinos de nossas vidas.
Ela me questionou sobre a minha solidão, de que eu deveria encontrar alguém para viver uma vida á dois por que a velhice é muito triste na solidão e blá, blá,blá...
Gosto de críticas construtivas e até a um certo ponto concordo plenamente com ela. Eu deveria deixar de ser tão exigente no amor e ser mais flexivel . Talvez o que ela ainda não entendeu, ou eu não fui capaz de expressar , é que a minha exigência nem é uma questão de gosto. Um tipo perfeito ( isso não existe), rico, inteligente, bonito , afetuoso , fiel e companheiro.
A minha exigência nem depende de mim ou dos meus gostos e preferências. Depende do " encontro". Nestes encontros, basta apenas um olhar e o feitiço está pronto. Nestes encontros, não são os nossos gostos , preferências , ou conveniências que nos dominam, é algo que vem lá de dentro e quase nunca tem uma explicação . É pura magia.
Romantismo exagerado? Pode até ser, mas só quem viveu um dia estes encontros mágicos que nos marcam profundamente na alma é quem pode entender . Nos tornamos exigentes sim, e não queremos mais viver nada que não seja tão profundo.
Algumas pessoas poderão dizer: Então porque está sozinha ?
Porque a vida nos dá tais regalos , uma única vez, e da mesma forma nos tira, por alguma razão. Aquilo que resta é uma impressão eterna esculpida na alma com a mesma emoção do começo...
"... A vida tem sons que pra gente ouvir,
precisa entender que um amor de verdade,
é feito canção, ou qualquer coisa assim,
que tem o seu começo, o seu meio e o seu fim..."
Roupa Nova
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