terça-feira, 20 de junho de 2017
Sobre relacionamentos
Hoje eu me peguei pensando na causa do meu desinteresse em viver um relacionamento sério . e cheguei a conclusão de que relacionamentos sérios , após a uma certa altura da vida , são um mal necessário. Ninguém quer passar a vida inteira sozinho e envelhecer sozinho .Não é mesmo?
O problema dos relacionamentos sérios na maturidade é a carga de seriedade , responsabilidade , obesidade , entre tantos outros fatores ligados a "idade".
Ahh, meus amores adolescentes ! Que saudades!
Quando se é ainda jovem ,cronologicamente ou de espirito, nunca perdemos aquele brilho no olhar, aquela sede de viver e provar o novo. Quando envelhecemos junto com as nossas experiências passadas , aquilo que mais buscamos é não cometer nunca mais os mesmos erros do passado.
Pois aí está a chatice de se viver um amor maduro. Ninguém mais quer errar. Ninguém mais quer se iludir .
Se a graça de viver um novo relacionamento é se apaixonar e correr o risco de se iludir , qualquer relacionamento que comece de forma muito ponderada com base em experiências passadas deixa de ser autêntico. É apenas mais uma formula que pode nem vir a funcionar.
O amor necessita do brilho no olhar em seu primeiro encontro. Pede sedução e muita ilusão. Apaixonar-se ao primeiro momento é revitalizante.
E não me venham com esta história de que paixão não é amor! A paixão é apenas a primeira etapa de tudo que está por ser vivenciado dentro de uma relação saudável. Obviamente que não me refiro as paixões doentias onde um quer dominar o outro. Isto não é paixão, é possessão.
Nesta fase da minha vida " madura" , aquilo que mais encontro disponível por este mundão a fora, são pessoas envelhecidas e carentes que buscam um companheiro de vida , ou alguém mais jovem para sentirem-se rejuvenescidos.
Minha gente! Se uma pessoa madura busca alguém para se relacionar que lhe sirva de muleta para a solidão ou busca no outro o elixir da juventude , esta pessoa já está literalmente no fim da vida.
Relacionamentos maduros não deveriam ser tão óbvios ...e tão chatos.
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