quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Honestidade, ética e...mentirinhas



Hoje estive pensando na questão da "honestidade", uma das pouquissimas virtudes que herdei de meus pais que sempre foram muito honestos. Talvez tenha relação com a cultura deles, os japoneses costumam ser muito honestos, quase previsíveis. Em contra-partida , aqui no país do samba e do futebol a questão da "honestidade" e da ética passa bem longe de qualquer herança cultural. Saber se uma pessoa é honesta ou não é uma verdadeira loteria. E pior, ser honesto e ter ética parece estar meio fora de moda aqui na terrinha dos tupiniquins. Ninguém pode ser honesto e ser ético profissionalmente que é imediatamente considerado um "ingênuo de carteirinha". Levar vantagem sobre o outro é o lema de muitas pessoas, parece até vício. Eu, particularmente gosto de me aproveitar de boas "oportunidades", mas jamais enganar alguém com o intuito de "tomar" algo , ou de levar algum tipo de vantagem que desfavoreça , ou pior, que prejudique a uma terceira pessoa , só se ela for muito filha da puta e merecer. Aqui se faz , aqui se paga!


Graças a Deus, sou honesta e super ética nos meus relacionamentos profissionais, e por consequência , sempre fui elegida a preferida dos meus patrões , apesar de odiada por muitos. Me orgulho desta honestidade e nem pretendo mudar o meu jeito extremamente ético de ser só para me enquadrar melhor a paisagem brasileira. Existem outras culturas aonde não é preciso se violentar para sobreviver, e enquanto existirem povos que acreditem na honestidade , na ética e no profissionalismo , eu continuo crendo nos meus valores. Pois é, eu tenho valores, talvez esta seja a diferença. Não faço parte desta minoria/maioria que nao possui valores e nem parâmetros para conviver em sociedade.

A desonestidade pode enriquecer alguns, sem dúvida alguma, mas se fossem realmente inteligentes nem precisariam destas artimanhas.


Há três níveis de honestidade:

1. Honestidade para com Deus;
2. Honestidade para com o próximo;
3. Honestidade para consigo mesmo.
Há quem defenda que para ganhar dinheiro vale qualquer coisa, a qualquer custo. Esses podem até ganhar muito dinheiro, entretanto, pela sua pequenez interior perpetuarão a miséria pessoal e social.

“…pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens.” (2 Coríntios 8.21)

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