Hoje estive pensando na questão da "honestidade", uma das pouquissimas virtudes que herdei de meus pais que sempre foram muito honestos. Talvez tenha relação com a cultura deles, os japoneses costumam ser muito honestos, quase previsíveis. Em contra-partida , aqui no país do samba e do futebol a questão da "honestidade" e da ética passa bem longe de qualquer herança cultural. Saber se uma pessoa é honesta ou não é uma verdadeira loteria. E pior, ser honesto e ter ética parece estar meio fora de moda aqui na terrinha dos tupiniquins. Ninguém pode ser honesto e ser ético profissionalmente que é imediatamente considerado um "ingênuo de carteirinha". Levar vantagem sobre o outro é o lema de muitas pessoas, parece até vício. Eu, particularmente gosto de me aproveitar de boas "oportunidades", mas jamais enganar alguém com o intuito de "tomar" algo , ou de levar algum tipo de vantagem que desfavoreça , ou pior, que prejudique a uma terceira pessoa , só se ela for muito filha da puta e merecer. Aqui se faz , aqui se paga!
Graças a Deus, sou honesta e super ética nos meus relacionamentos profissionais, e por consequência , sempre fui elegida a preferida dos meus patrões , apesar de odiada por muitos. Me orgulho desta honestidade e nem pretendo mudar o meu jeito extremamente ético de ser só para me enquadrar melhor a paisagem brasileira. Existem outras culturas aonde não é preciso se violentar para sobreviver, e enquanto existirem povos que acreditem na honestidade , na ética e no profissionalismo , eu continuo crendo nos meus valores. Pois é, eu tenho valores, talvez esta seja a diferença. Não faço parte desta minoria/maioria que nao possui valores e nem parâmetros para conviver em sociedade.
A desonestidade pode enriquecer alguns, sem dúvida alguma, mas se fossem realmente inteligentes nem precisariam destas artimanhas.
Há três níveis de honestidade:
1. Honestidade para com Deus;
2. Honestidade para com o próximo;
3. Honestidade para consigo mesmo.
Há quem defenda que para ganhar dinheiro vale qualquer coisa, a qualquer custo. Esses podem até ganhar muito dinheiro, entretanto, pela sua pequenez interior perpetuarão a miséria pessoal e social.
“…pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens.” (2 Coríntios 8.21)
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