domingo, 3 de dezembro de 2017
A essência de ser mulher
Quando chegamos a uma certa idade ( na casa dos enta) , é normal que as amizades diminuam, que seja por nos tornarmos mais seletivos , que seja por ter o tempo muito ocupado com a família , ou por simplesmente não saber mais se reinventar.
A maioria de minhas amigas que entraram na fase dos "enta" tem uma dificuldade absurda de vislumbrar novos horizontes. Algumas já se esqueceram que são mulheres e que mesmo após uma certa fase da vida há que saber separar a maēzona , a avó , a esposa prendada e se permitir ser mulher com todos os anseios , desejos, vaidades e sonhos .
Saber se reinventar após os quarenta, cinquenta anos de idade , é somente para aquelas mulheres que não temem o inusitado. Em poucas palavras , é preciso ter coragem e sair da zona de conforto.
Viver por anos à fio relacionamentos conturbados e infelizes dentro do seio familiar e nada fazer para mudar esta condição não deixa de ser uma atitude conformista. O medo de ser o agente da mudança e se ver sozinho amedronta.
Há vezes que precisamos ser um pouco egoístas e virar a mesa do conformismo e da conveniência para renovar nossas vidas e sermos mais realizados como indivíduos livres de rótulos sociais.
Se está pesado demais ser a filha dedicada , a maē superprotetora , a esposa prendada , a profissional competente , ou qualquer outro rótulo que você mesma tenha se permitido rotular, vire a mesa e vista-se de "você" mesma.
Não é preciso cortar laços para se libertar daquilo que não funciona mais e que não traz nenhum tipo de satisfação pessoal, basta reinventar-se. O processo é lento e trabalhoso. Muitas pessoas irão nos criticar , afinal, elas também faziam parte integrante desta zona de conforto. Com o tempo as mudanças virão , em doses homeopáticas .
Permita-se ser mulher, não importando a fase da vida .
Namastê!
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