quarta-feira, 10 de março de 2010

Ponto de vista

Quando nos tornamos independentes e donos do nosso proprio destino(com a benção de Deus),parece que nada e nem ninguém pode nos deter, nos amparar, nos cuidar, ou proteger.Nos tornamos extremamente exigentes com relação aos outros e por consequência auto-suficiêntes.
A muito tempo que eu não sei o que é depender de alguém, nem no aspecto financeiro e nem no emocional.Mas o que será que está acontecendo comigo?Às vezes, isso me assusta, e confesso que por muitas vezes tive medo de mim mesma, das minhas reações e opiniões.
Hoje , sem querer, soltei uma opinião bem clássica sobre o que eu penso dos homens de hoje em dia ao saber que uma amiga minha que já sofreu um aborto está gravida pela segunda vez e ainda está trabalhando.Foi sem querer, mas eu não consigo ficar calada.
Na minha opinião, se uma mulher se casa com o sonho de ter filhos e formar uma família, ela deveria ter o direito de ficar em casa em repouso total.Tanto físico quanto psicológico.E o marido deveria cumprir o seu papel de homem, ao menos nesta fase.Claro que gravidez não é doença e se for da vontade da gestante (com a autorização do médico) ela pode muito bem seguir trabalhando.Mas eu ainda penso que independente de qualquer situação, a mulher tem o direito de ter um minimo de sossego nesta fase.E se o marido não tem condições de dar o sustento e a segurança que a gestante e o seu futuro filho necessitam.Então , não faça filhos e nem brinque de casamento.
Pra mim, os papeis dentro de um matrimônio estão muito bem definidos desde quando o mundo era mundo e quando eu vejo amigas minhas "ralando" pra pagarem as contas ,cuidar de dois filhos pequenos , cozinhando ,lavando ,passando e ainda por cima trabalhando fora e deixando os filhos largados em creches, eu fico revoltada com a falta de atitude e de criatividade de certos "maridos" da nova era.
Ainda bem que o meu ex- genro nunca cruzou comigo.Sorte dele que eu vivo aqui no fim do mundo.

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