Com toda essa onda de terremotos , crises e mais crises no arquipelago japones o numero de brasileiros no Japao vem diminuindo consideravelmente. Alguns se foram ha 1 ano atràs quando houve aquele "bum" da recessao japonesa e as demissoes em massa (principalemente estrangeiros) foram inevitàveis. Atè passagem gratis o governo japones estava dando, pra quem quisesse voltar ao Brasil e nao regressar mais ao Japao por um periodo de 3 anos. Nem todos os brasileiros aproveitaram dessa oportunidade , mas tenho certeza que se fosse hoje, apos o terrivel e catastrofico terremoto de 11/03/2011 em Fukushima ,os brasileiros fariam atè fila pra conseguir uma passagem gratis.
Nao sao soh os nikkeis brasileiros(dekaseguis) que estao voltando em peso ao Brasil, os brasileiros que migraram (imigraram?) para os Estados Unidos tambèm sao uma outra realidade. A crise è global e talvez retornar ao pais de origem seja o mais indicado no momento. Mas serà que o Brasil està mesmo em condicoes de acolher todos esses filhos que retornam? Dizem que o Brasil è uma mae que acolhe aos filhos (mesmos os gringos) de bracos abertos, mas serà que toda essa gente que viveu fora do Brasil durante tantos anos està mesmo preparada para voltar ao berco materno?
Eu penso que alguns jovens que continuaram a se reciclar e nao pararam no tempo tem grandes chances de se reintegrar ao Brasil em pouquissimo tempo. A exemplo de algumas amigas brasileiras que nao falavam muito o japones ,mas aproveitaram o tempo no Japao para estudar ingles. Eh o minimo que se pode esperar de alguèm que viveu tanto tempo fora do Brasil, uma segunda lingua ( conversacao e escrita). O meu ingles continua no estilo "The book is on the table"e nao penso que tenha melhorado apesar de ter feito algumas aulas basicas no Fisk do Japao.
No momento vivo uma fase de completa ,plena e total transicao. Estou no caminho do meio (Japao-Europa-Brasil) e pra dizer a verdade nao sei pra aonde estarei indo daqui a alguns meses, mas com certeza nao serà para o Japao. Esse ciclo jà passou...
Eh estranho como perdemos literalmente a pàtria depois de alguns anos vivendo fora do nosso pais de origem . Voltar pra casa è sempre uma alegria mas atè isso requer uma longa e estressante fase de readaptacao ao sistema e a qualidade de vida brasileira. Optar por viver em um outro pais por exemplo (agora a europa) tambèm requer tanto esforco, determinacao e adaptacao à cultura local, entre outras coisas . Eh meio assim: "Se ficar o bicho come , se correr o bicho pega".Ou è ao conträrio?Aliàs, tem um outro dilema que è a minha cara: "Nao sei se caso ou compro uma bicileta". Atualmente ,casar ou comprar uma bicicleta nova tem a mesmissima importancia. Quer dizer, qualquer decisao que eu tome, por mais banal que possa parecer è crucial. Enfim, o negocio è enfrentar cada coisa ao seu tempo...assim, rapida, veloz( mas um pouco lenta) e determinada como uma cabra alpina (capricornio) e chegar ao "topo". Nao importa muito de onde è esse "topo"...nos Alpes suicos , ou no Pao de Acucar.
Eu tentei postar uma foto (da net) pra este post, mas quem è que entende um notebook em alemao?Soh aprendi que anmmelden è conectar.
Nao sao soh os nikkeis brasileiros(dekaseguis) que estao voltando em peso ao Brasil, os brasileiros que migraram (imigraram?) para os Estados Unidos tambèm sao uma outra realidade. A crise è global e talvez retornar ao pais de origem seja o mais indicado no momento. Mas serà que o Brasil està mesmo em condicoes de acolher todos esses filhos que retornam? Dizem que o Brasil è uma mae que acolhe aos filhos (mesmos os gringos) de bracos abertos, mas serà que toda essa gente que viveu fora do Brasil durante tantos anos està mesmo preparada para voltar ao berco materno?
Eu penso que alguns jovens que continuaram a se reciclar e nao pararam no tempo tem grandes chances de se reintegrar ao Brasil em pouquissimo tempo. A exemplo de algumas amigas brasileiras que nao falavam muito o japones ,mas aproveitaram o tempo no Japao para estudar ingles. Eh o minimo que se pode esperar de alguèm que viveu tanto tempo fora do Brasil, uma segunda lingua ( conversacao e escrita). O meu ingles continua no estilo "The book is on the table"e nao penso que tenha melhorado apesar de ter feito algumas aulas basicas no Fisk do Japao.
No momento vivo uma fase de completa ,plena e total transicao. Estou no caminho do meio (Japao-Europa-Brasil) e pra dizer a verdade nao sei pra aonde estarei indo daqui a alguns meses, mas com certeza nao serà para o Japao. Esse ciclo jà passou...
Eh estranho como perdemos literalmente a pàtria depois de alguns anos vivendo fora do nosso pais de origem . Voltar pra casa è sempre uma alegria mas atè isso requer uma longa e estressante fase de readaptacao ao sistema e a qualidade de vida brasileira. Optar por viver em um outro pais por exemplo (agora a europa) tambèm requer tanto esforco, determinacao e adaptacao à cultura local, entre outras coisas . Eh meio assim: "Se ficar o bicho come , se correr o bicho pega".Ou è ao conträrio?Aliàs, tem um outro dilema que è a minha cara: "Nao sei se caso ou compro uma bicileta". Atualmente ,casar ou comprar uma bicicleta nova tem a mesmissima importancia. Quer dizer, qualquer decisao que eu tome, por mais banal que possa parecer è crucial. Enfim, o negocio è enfrentar cada coisa ao seu tempo...assim, rapida, veloz( mas um pouco lenta) e determinada como uma cabra alpina (capricornio) e chegar ao "topo". Nao importa muito de onde è esse "topo"...nos Alpes suicos , ou no Pao de Acucar.
Eu tentei postar uma foto (da net) pra este post, mas quem è que entende um notebook em alemao?Soh aprendi que anmmelden è conectar.
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