Torii. O grande santuário xintoísta de Hiroshima- Patrimonio Mundial- Unesco
Dizem que não existe um meio termo para gostar do Japão. Ou você ama, ou você odeia.
Tem gente que ama e aos poucos vai se decepcionando, tem gente que odeia e aos poucos vai se identificando e compreendendo melhor a cultura japonesa.
Para compreender esta raça , teriamos que ir bem longe, na era Meiji , e saber quais eram os princípios filosóficos desta gente Samurai.
Eu fui até a Segunda Guerra Mundial e parei por alí. É muito complicado entender a filosofia Samurai. Pior do que compreende-la é aceita-la. Não existe um Deus benevolente em nenhuma citação, e para mim que creio em um " poder" que está acima de tudo e de todos , é complicado entender por exemplo, o xintoísmo que coloca o homem , as forças da natureza e os espíritos no mesmo patamar.
Tanto o xintoísmo , como o budismo japonês, em algum ponto se assemelham. Porèm , o ponto que diferencia esta crença japonesa em relação ao cristianismo é que em momento algum se fala em compaixão.
Enfim, nenhuma destas filosofias orientais me toca a alma , e para mim, uma religião por mais sabedoria que pregue e não possua a capacidade de elevar o seu crente a um estado "divino" de benevolência e compaixão, não é religião. É apenas filosofia.
Talvez o grande nùmero de suicídios no Japão tenha a ver com esta cultura dos espíritos ( ante passados) e do pouco valor que dão a vida , visto que, no Japão o aborto é legalizado.
Bom, nem vou comentar mais detalhes por que eu sou leiga no assunto religiosidade japonesa. E para dizer a verdade, nem me interessa saber . Qualquer religião que pregue a morte e a vida como a uma coisa una e não respeite a vida como a uma dádiva divina , não serve para mim.
O melhor presente que um ser humano pode receber em vida, é a própria vida.
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