domingo, 13 de janeiro de 2013
Saudade
Hoje estava lendo alguns blogs e por acaso encontrei um blog de uma garota que foi viver na Italia. Em um dos textos dela, entre tantos onde ela falava sobre tradições, cidades italianas e etc, eu encontrei um texto que me fez chorar. O texto nada tinha a ver com a Itália. Tinha a ver com a saudade de ter deixado para trás aqueles que amamos para partir rumo a um outro país.
E esta dor eu entendo muito bem porque a primeira vez que parti sozinha o meu coração ficou tão apertadinho que eu acho que caberia dentro de uma caixinha de fósforos. Mas oque mais me comoveu no texto é que ela não falava de familiares ou amigos. Ela falava da sua poodle que faleceu logo após a sua viagem. Eu comecei a chorar quando fui aos poucos me identificando com as palavras dela. O amor, a falta, a ausênsia e a dor que ela sentiu ao saber que a sua poodle tinha falecido. Me deu até um nó na garganta só de lembrar da minha poodle que morreu de velha, já com os seus 14 anos completinhos , e eu não estava lá. Que dor...
Sufoquei esta dor no peito quando eu soube que ela tinha se ido. Na verdade eu já pressentia e não queria saber. Como eu amei aquela "pessoinha". Eu sempre dizia que ela era a minha filha caçula, e que ela ainda não sabia que não era gente.Que saudades do amor incondicional que ela oferecia a todos nós da família. Ela não fazia distinção entre ninguém, gostava mesmo era de um colo, de um cafuné , e ficar quietinha sentadinha no colo de alguém. Ela reinava na casa, amava a todos e por todos foi amada.
É estranho dizer isto, talvez só quem teve tanto amor e recebeu tanto amor dos seus caes é que podem entender, mas o amor que eles nos oferecem é algo do outro mundo. Não dá para amar um ser humano na mesma proporção porque seria inviável ser tão dependente emocionalmente de alguém humano. Seria sufocante.
Como a obra Divina é fantástica não? Deus criou seres tão perfeitos , tão puros e tão amorosos para testar a nossa benevolencia e a nos ensinar um pouquinho a amar como eles...incondicionalmente.
Saudades da Bizu!
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