segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sonhos



O Planeta Terra era um lugar quase que inabitável. Cèu cinzento, rios transbordando e sujos , grandes edifícios    parcialmente distruídos e uma gente muito estranha trabalhando na reconstrução, eram como homosápiens do periodo palentológico com as suas vestes de pele de mamute. Eles não falavam, soltavam grunidos. 

Guindastes por toda parte que mais pareciam ter vida, como dragões de metal que me perseguiam enquanto eu caminhava. Pontes elevadiças que se levantavam do nada, como se quisessem me sacanear. 

Caí de uma ponte quando ela se ergueu e me pendurei em um dragão de metal. Fui cair em um rio cheio de pedras transparentes que mais pareciam granizo. Afundei neste mar de granizo e àgua cinzenta até o pescoço, mas fui salva por mais um guindaste que passava por alí. Não que quisesse  me salvar, eu me pendurei outra vez . 

Salva e em terra firme caminhei por ruas desertas com seus morros rochosos. Quase fui pega por um aglomerado  de bolas prateadas que voavam sem direção , Me escondi entre os morros. Em  seguida um outro aglomerado de rochas que tambèm voavam sem direção quase me golpeiam.  Corri a pedir socorro para um cidadão que caminhava nas ruas, um tipo meio indiano de pele escura. Fugiamos juntos sem rumo certo , e de repente , a sua pele começa a se cobrir com uma outra pele de aparência gelatinosa com grandes gomos. Seria um extra-terrestre? 

Ele se volta para mim, aponta uma arma ( aquela do 007) e começa a atirar. Maldito extra-terrestre, ruim de mira. Consegui fugir e me esconder em um matagal, me arrastando no barro como uma a lagarta. E fim. Acordei. 

Os sonhos são assim, começam não se sabe de onde e terminam sem nenhuma conclusão. Delírios do subconsciente. 

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