domingo, 13 de julho de 2014

Ich liebe deutsch!

 Minestrone ( o alemão) , depois de cair antes mesmo de levantar um voo. Saudadessss! 

Antes de conhecer de perto um alemão ( só conheci dois) , eu confesso que tinha um pouco de receio dessa raça. Nös brasileiros sabemos pouco sobre outras culturas e seus costumes. Ainda sei pouco sobre os alemães, mas se tem uma coisa que me impressionou no comportamento dos alemaēs é a educação. A fineza de não tripudiar sobre os brasileiros com o vexame que sofremos na Copa. 

Se fosse o contrário, com certeza nós brasileiros já estariamos tirando sarro, tripudiando e criticando como o fazem os argentinos, italianos ,portuguêses e alguns espanhois. 

Talvez seja a frieza emocional tipica dos alemaēs, ou a pouca importância que dão ao futebol , em comparação aos brasileiros. Pode ser que para eles , a Copa do Mundo seja apenas mais uma competição esportiva. Para nós brasileiros representa muito mais que isso.

Com a realização da Copa do Mundo e a postura alemã diante dos fatos, estou começando a gostar dos xucrutis...

Não apenas por aquilo que a mídia diz sobre eles. Eu tive uma ótima impressão do primeiro alemão que eu conheci na minha vida. Um alemão que vivia na Suiça e trabalhava como reparador de tetos. 

O apelidamos de Minestrone porque ele estava fazendo dieta para perder alguns quilos e poder voar com mais segurança com o seu paraglider. 

O tipo era meio selvagem, peidava andando à sua frente e nem olhava pra tràs. Tomava a sua sopa dieta ( minestrone em italiano) no meio de uma praça e lavava a colher em um córrego. Tudo muito selvagem. Às vezes ele arrotava  também. Enfim, muito animalesco o alemão.

Apesar de seu modo grosseiro, meio frio ,indiferente e quase sempre mau-humorado, ele adorava fazer piadas e dar altas gargalhadas. Ele era mesmo uma figura.

Aquilo que mais me impressionou nesta figura, foi o fato dele ter se oferecido a se casar comigo para resolvermos uma questão de visto  de permanência. Sem ganhar nada em troca. Afinal, eu era uma estrangeira qualquer que namorava ( 1 vez ao ano) um seu amigo suiço que não queria se casar comigo com receio de perder a liberdade e os seus bens materiais. 

O alemão foi direto: - Vamos resolver esse problema! Eu caso com ela , e ela fica! 

Ficamos boquiabertos ( eu e o suiço) e nem me lembrei de agradeçer a ele pelo sacrifício que normalmente em questões de casamento forjado custa no mínimo uns 5.000 euros, ou mais.

Em muitas situações o percebi frio, assim como todos os alemães são, quando comparados aos brasileiros, mas esta grandeza de coração talvez seja uma caracteristica à mais que nós brasileiros ainda desconhecemos dos  herdeiros de Hitler. 

Ich liebe Deustch!!!



Nenhum comentário: