Vivendo há mais de 11 anos no Japão, entre idas e vindas , e ainda não sei nada sobre este país e seus costumes.
Há pouco tempo atrás, soube de uma amiga japonesa que ela e o marido teriam ido a um crematório para cremar um de seus seis gatos que morreu , sabe -se lá de quê . Para mim foi uma surpresa saber que os japoneses tratavam os seus bichinhos de estimação tal qual os humanos, com direito a ter as suas cinzas guardadas ou jogadas em algum jardim, ou no mar. Que respeito que eles tem pelos seus melhores amigos. Fantástico!
Porém, como nada nesta vida é perfeito, e toda moeda tem sempre dois lados...
Hoje assistindo a um video ( youtube) de uma italiana que vive aqui no Japão e que tentou por várias vezes adotar um cãozinho orfão e não conseguiu. Fiquei sabendo através de seu video que aqui no Japão matam os caēs abandonados por seus donos, ou vira latas, ou atę mesmo aqueles de raça que não foram vendidos nos pet-shops porque encalharam e já eram muito grandes para a venda.
Agora eu entendi porque é que não existem cachorros vira-latas nas ruas do Japão. Não era bem aquilo que eu pensava. Eu jurava que no Japão não existiam caēs abandonados e nem vira-latas porque os japoneses cuidavam de seus caēs dentro de casa , como se fossem membros da familia. Oque realmente acontece aqui. Japoneses criam a seus caēs de estimação como se fossem membros da familia.
É difícil acreditar que algum japonês fosse capaz de abandonar o seu cão por qualquer razão que seja, mas com certeza isto também acontece por aqui. A diferença é que o povo japonês é muito civilizado e jamais jogariam uma sacola cheia de gatos na rua, ou um cão doente no meio de um matagal, como o fazem no Brasil .
Aqui no Japão os bichinhos são entregues a alguma organização de proteção aos animais , que são pouquíssimas, ou vão direto para a câmara de gás. Sim, os caēs são assassinados em uma câmara de gás. Na sua grande maioria são caēs jà adultos e de raça. Pelo menos o vídeo que eu assisti mostrava vários " Akitas" adultos serem mortos. Triste, muito triste.
E pensar que fizeram uma estátua em Tóquio, em homenagem a Hachiko, o cão da raça Akita que ficou famoso por sua lealdade ao seu dono e que foi até tema de filmes.
Mais uma vez comprovo que o amor de japonês é muito seletivo. Tipo, se é o cão que criaram desde pequenos , estes são tratados como membros da família, se são aqueles que não tiveram a mesma sorte, não importa muito se o destino destas pobres vidas será a câmara de gás.
Não é consolo saber que na China e em outros países asiáticos, como a Coréia do Sul e no Camboja , alguns povoados ainda comem a carne de cachorro , e no Japão não se come. É questão cultural, mas confesso que fiquei decepcionada com os japoneses. Jurava que por ser um país de primeiro mundo o Japão fosse mais eficiente no controle ,cuidado e proteção de animais de estimação.
Santa Ingenuidade!
Não é consolo saber que na China e em outros países asiáticos, como a Coréia do Sul e no Camboja , alguns povoados ainda comem a carne de cachorro , e no Japão não se come. É questão cultural, mas confesso que fiquei decepcionada com os japoneses. Jurava que por ser um país de primeiro mundo o Japão fosse mais eficiente no controle ,cuidado e proteção de animais de estimação.
Santa Ingenuidade!
Não vou postar o vídeo aqui porque eu achei muito triste, mas quem quiser confirmar oque estou relatando, busquem no youtube : the automatic killing system of the japanese animal.
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