quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Soneto de Neruda

Dois...Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos frente a frente...
...Sempre... ...
A se olharem...
Pensar talvez: “Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Pablo Neruda

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