domingo, 26 de abril de 2009

robotizando os sentimentos


Não adianta eu querer negar o ódio que eu tenho pela raça,apesar de meu pai ser japonês legítimo e eu carregar no sangue essa maldição genética.Já senti orgulho por vezes ,por ser descendente dessa raça,afinal de contas é uma raça determinada,honesta ,disciplinada e trabalhadora,mas é só isso...

A fama de povo trabalhador é uma grande verdade,pois aqui dizem que a dignidade de um homem está ligada a sua dedicação ao trabalho.Mas e o resto?Esqueceram de dignificar o mais importante :o ser humano.

Aqui na terra dos samurais as pessoas são muito educadas e pode se dizer até que são civilizadas,mas isso não quer necessariamente dizer que elas te respeitam.

Não te respeitam se você é diferente,não te respeitam se você é estrangeiro,não te respeitam se você é muito alegre,e o pior de tudo...não te respeitam se você é mulher.

É inacreditável o número de homens que apesar da idade ainda não teve nenhuma namorada,ou que se manteve solteiro e sem filhos até a terceira idade por aqui e vivem uma vida solitária e sem sentido.

Eu particulamente acredito que isso se deva não só a timidez japonesa como também a falta de sensibilidade para lidar com o universo feminino.

Não é pra menos que um "doido" japonês inventou uma mulher robô para satisfazer os anseios dos homens japoneses.

Será que se eu começar a agir e pensar como um robô eu vou conseguir entender melhor essa raça?

Oh!raça desgraçada!

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