Como é difícil fazer com que as pessoas compreendam e aceitem as nossas opções de vida quando não fazemos parte de um determinado grupo social...
Casados entendem casados, divorciados entendem divorciados, separados entendem separados, solteirões intendem solteirões e sonhadores entendem sonhadores. Eu faço parte desta última categoria.
Ultimamente tem sido muito difícil encontrar pessoas que tenham sonhos.Será que eu é que ando pouco realista , ou o mundo que me rodeia anda perdendo os seus?
Algumas pessoas chamam os sonhos de projetos,mas sonhos são diferentes de projetos.Tá bom, eu explico. Quando sonhamos com algo (quase impossível) não o planejamos, apenas deixamos nos levar por essa força idealizada e por muitas vezes nem chegamos a vivencia-las,mas continuamos perseguindo. E é aí que entra aquela palavra maravilhosa que se chama "esperança".Ao contrário dos sonhos os projetos de vida são mais calculados, planejados e quando não o realizamos causa sempre uma certa frustração.
Tá certo, eu concordo que falta objetividade àqueles que sonham, mas nem por isso deixamos de vivenciar os nossos sonhos quando unimos os nossos ideais a nossa perseverança.A vida se torna mais leve quando incluimos ao menos um sonho para perseguir eternamente.
Os sonhos realizados tem sempre um sabor de um dia de "Cinderela". É isso que me alimenta e me faz feliz.
Não sei ser feliz vivendo na mesmice ,dentro de padrões pre-determinados de uma sociedade "normal" onde as pessoas crescem, estudam, se casam, tem filhos ,pagam contas,cozinham, lavam, passam. amam seus filhos,seus maridos, seus ex-maridos, suportam as cunhadas, e fazem projetos de vida para a velhice.Não me sinto na obrigação de seguir a maioria, mas nem tão pouco quero ser criticada por viver ao meu modo.
Mas é crime ditar as regras da propria vida?
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