Ultimamente o único espaço onde falo e escrevo em português tem sido o meu blog e a minha pagina do facebook. Restaram poucos amigos brasileiros por aqui e de vez em quando sinto uma falta imensa de poder conversar em portugues.
Ontem foi um dia muito proveitoso e bilingue. Encontrei um amigo italiano que não vejo hà anos, e parlamos muito em italiano. Ah! como eu amo ouvir esta lingua!
Mesmo que ele tenha estado o tempo todo reclamando do Japão e da cultura extremamente fechada e sistemática do povo japonês, o diálogo fluia . Se fosse um brasileiro reclamando em português, talvez eu nem me interessasse tanto pelo assunto. Como era em italiano, ele poderia falar até sobre o seu time de futebol preferido que eu me interessaria do mesmo jeito. Claro que existe uma certa empatia entre nós dois, se não fosse assim , nem o teria como um amigo, mas poder falar e escutar esta lingua é sempre um prazer para mim. Como diz a Val Marchiori: Adooooro!!
A tarde, o meu amigo tinha um bello compromisso para ir no seu único dia de folga: um funeral japonês. Eu rezo para não ser convidada a nenhum casamento ou velório japonês. Aqui se paga para ir a um casamento, e se paga tambèm em um velório. Quanto mais próxima a ligação com o morto ou com os noivos, mais se paga. Melhor manter uma certa distância diplomática com certos costumes japoneses para não ficar no prejuízo.
Meu amigo partiu " alegremente "para o velório e eu e uma amiga japonesa que faltou no trabalho por pura falta de tesão de ir trabalhar, fomos a Hamamatsu no Banco do Brasil . Na volta ficamos passeando pela cidade para passar o horårio do hush dos trens .
Todas as vezes que vou a Hamamatsu tenho que passar pelo Italian Tomato, um café restaurante que é super barato e com um espaço bem pequeno e acolhedor. Dá para ir sozinho sem se sentir sozinho, aliás, este restaurante é perfeito para quem está andando pela cidade sozinho e quer comer algum prato rápido e barato. Paguei mais ou menos, 20 reais por um prato de pasta , um suco de laranja e um café expresso. Muito barato, por ser no Japão. Em São Paulo eu pagava 35 reais o kilo em um self - service. Sem o suco e sem o café.
Por mim eu ficaria andando pela cidade o dia inteiro, mas os meus pés já estavam moídos e tinhamos que voltar para a cidade onde a minha amiga deixou o carro antes de fecharem a farmácia. Eh, ela decidiu deixar o carro no estacionamento de uma farmácia para não ter que pagar . Japa esperta! Essa é das minhas !
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