segunda-feira, 1 de julho de 2013

Era uma vez um desablog..,


Eu li não me lembro onde,  que escrever seria uma ótima terapia. Escrever imensos desabafos e dizer tudo aquilo que não podemos nem pensar em um dia falar para alguém sem provocar reações contrárias. 
Eu respeito o ouvido alheio e também tenho " semancol" . Se as minhas lamentações e as minhas opiniões não agradam a alguém, eu me calo. Tem sido assim, desde quando começei a escrever no meu "desablog". 
Tive períodos terríveis de ira e revolta com o mundo, mas também tive momentos de pura paz e interiorização. Tudo isso está registrado no meu Blog. No meu espaço. Fases, apenas fases de uma vida. 
Não sou mais a mesma de dois anos atrás, ou de quando comecei a escrever este Blog. Estou sempre vivendo experiências novas e aprendendo muito com a vida. Se evolui, eu não sei! Mas estou sempre em um processo de mutação interior. Às vezes volto ao ponto de partida, às vezes dou um passo adiante. Nunca sou a mesma de antes. 
Liberdade de expressão é algo primordial para mim, mesmo que eu não esteja sendo justa , ou coerente com alguma opinião que eu tenha expressado . Alguns  desabafos que escrevi no meu "desablog" gostaria de poder mante-los para mim mesma para poder analisar o progresso ou o retrocesso da minha evolução como ser humano. Porém..
Alguns posts eu decidi deletar. Quem fala o que pensa, ouve o que não quer. E este não era nem de longe o meu intuito quando comecei a escrever como forma de terapia. 
Estou aprendendo a filtrar os meus pensamentos e exterioriza-los apenas quando se tornam realmente concretos e não apenas reações cruas e instintivas. 
No momento, eu não uso apenas esta ferramenta para me expressar. Falo sozinha antes de escrever algo e assim vou filtrando aquilo que posso escrever e aquilo que não devo. Isto serve também para aquilo que eu expresso verbalmente. 
Para uma alma espontânea e agressiva como a minha, não é nada fácil ter que controlar a língua   ou o dedo ao digitar . Eu tento. 
Esta fase tem sido muito tranquila. Outras fases virão... nada é constante nesta vida. E se fosse, eu morreria de tédio. 

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