domingo, 21 de julho de 2013

Notas pelo mundo



Quando eu era adolescente, eu morria de òdio quando alguém me dava de troco uma nota de 1 real toda rabiscada e suja. Por muitas vezes eu não repassava a nota por vergonha de estar portando uma nota de 1 real tão suja. Aliás, todas as notas eram sujas e fétidas. O ùnico lugar onde te davam como troco alguma nota nova era nos Bancos. 
Nem  preciso dizer que cresci com a impressão de que o dinheiro era algo sujo e cheio de bactérias, né!
Quando começei a trabalhar conheci o talão de cheques e o cartão de crédito. Maravilha! Não precisaria mais tocar naquelas notas imundas que tinham um cheiro terrível. 
Quando viajei pela primeira vez ao exterior, conheci uma outra espécie de papel moeda. Verdinha, de um papel mais firme e com um cheirinho muito bom: o dolar. 
Viagens e mais viagens e fui conhecer o tal do yen japones, o euro europeu e o franco suiço. Todas estas notas tinham algo em comum: eram limpas e muito bem conservadas. 
Aqui no Japão as pessoas não aceitam com bons olhos uma nota de yen que esteja rasgada ou cirùrgica, aquelas cheias de remendos com durex. Para dizer a verdade eu nunca vi uma nota de yen cirùrgica por aqui. 
Viagens e mais viagens , idas e vindas  ao meu querido Brasil e lá fui conhecer a nova nota de 50 reais. Mais bem conservada e colorida. Tinha até uma mancha cor de rosa  na borda de algumas notas de 50 reais. Mas seria uma espécie de marca para diferencia- las? Sim, era uma marca feita por dispositivos anti- furtos. Nunca tinha visto algo igual em toda a minha vida. 
Eh, eu não sou deste planeta! Detesto dinheiro sujo, no literal sentido da palavra. 

50 euros da União Europeia

 5.000 yens japones

50 francos suiços 


50 reais brasileiros 

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