quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ídolos imortais


        Freddie Mercury - Queen 

Sou de uma geração que foi agraciada com musica de verdade, de conteúdo, ritmo , e harmonia. A musicalidade dos anos 80. 
Não só curtia bossa nova , como o velho samba canção e os fantásticos festivais de MPB promovidos pela Rede Globo. Sempre que eu podia ia assistir aos shows gratuitos na Cidade Universitária com bandas nacionais. 
Fazia parte do fã club do Queen e fui assistir pela primeira vez uma apresentação da banda quando eu tinha apenas 13 anos, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Que tempo mágico! Para mim nada importava na época, apenas a música e o meu ídolo predileto: Frederick Bulsara Mercury. Até meu gato de estimação foi batizado de Fred em homenagem ao meu ídolo. Nem preciso dizer que sabia cantar absolutamente todas as musicas do grupo em inglês com uma pronúncia pra lá de britânica , mesmo sem entender a letra ne! Eu simplesmente sonhava com o meu ídolo Fred Mercury. 
A minha primeira decepção (idolos nos decepcionam tambem) , com o meu deus do rock, foi quando a imprensa noticiou que ele era gay, ou bissexual. Perdi  o tesão por ele, ao saber que ele comia da mesma fruta que eu gostava. Mesmo nesta nova condição continuei fiel as suas aparições públicas e a genialidade de suas musicas por um bom tempo. 
Novembro de 1991. O noticiário da tv Globo anuncia a morte dele. Meu mundo caiu! 
Desisti do fã club e aos poucos fui deixando de ouvir ( ouvia todos os dias) aquela fita K7 com as melhores musicas da banda Queen. 
 Não tinha mais graça curtir rock, o meu ídolo havia morrido como um mortal qualquer . Meu gato já tinha ido bem antes dele. 
O tempo passou, e eu só ouvia falar no nome do meu grande idolo do  rock no Programa do Pânico na tv, aquele tal Freddie Mercury prateado. 
Hoje por acaso fui parar em alguns videos antigos do youtube e lá estava ele,  Freddie Mercury imortalizado  em um video cantando Somebody to Love . Bateu uma nostalgia tremenda do meu tempo de fã da banda Queen, e ouvir " Somebody to Love" me levou em uma viagem no tempo. Senti os mesmos arrepios de anos atrás, querendo subir pela coluna ao ouvir novamente a poderosa voz do meu ídolo. 
Um idolo pode até morrer, mas a sua imortalidade se faz presente quando mesmo em um outro plano, ele consegue nos comover.
Meus únicos ídolos da adolescência : Freddie Mercury e Ayrton Senna . Nem preciso dizer que após  a morte dos meus dois ídolos eu já não  curto mais rock e nem assisto mais a Formula 1  nė!
Momento nostalgia. Não se fazem mais ídolos  como antigamente . 

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