Quem me conhece sabe , o quanto eu adooooro conhecer novas culturas. Acho que sou uma aventureira, no bom sentido .
Adoro qualquer assunto relacionado a países diversos e a sua mentalidade local, mas isto não quer dizer que eu me adapte ou aceite a mentalidade de cada cultura. Penso que seja mais curiosidade e amor à culturas variadas sob um aspecto muito mais sociológico ou histórico.
Tenho dois perfis , já bem antigos em sites de relacionamentos. Lá conheci virtualmente e pessoalmente algumas pessoas muito interessantes.
Os mais frequentes eram os italianos. Estes sempre estão on- line. Normalmente são italianos de cidades pequenas. Com certeza não deve ter nada de muito interessante para se fazer à noite, e eles ficam direto na net.
Ouvi dizer que é já um costume dos portugueses buscar relacionamentos afetivos pela net. No Brasil acho meio perigoso e desnecessário usar este tipo de ferramenta para conhecer pessoas. Afinal, só não sai de casa nos finais de semana quem não quer. Existem mil opções noturnas e as pessoas são muito mais abertas para se conhecerem em um bar, em uma disco, na rua ou em qualquer outro lugar.
Pois é, mas quem não tem esta facilidade acaba optando pela net. Que é o meu caso.
Em terras nipônicas dificilmente se conhece alguém diferente apenas andando nas ruas. Até acontece, mas é muito raro. Já fui paquerada na entrada de um super mercado aqui no Japão, mas o japa estava muito mal intencionado . Ele sabia que eu não era japonesa e de cara me convidou para dar um giro na praia com ele. Eu heim! Tô fora!
Voltando aos sites de relacionamentos, ultimamente eu nem entro mais porque está acontecendo um fenomeno muito estranho: a turconização.
Não tenho recebido visitas no meu perfil de uma outra raça que não seja a turca. Bem, eu não tive uma experiência muito feliz no Brasil ao trabalhar para um turco. O cara era muito safado com questão a dinheiro. Devia para Deus e o Mundo e ainda não me pagou meu último salário. Além de tudo era pão- duro.
Na hora do sufoco financeiro ( dele) quem aparecia sempre ( do nada) era a maē dele. Uma senhora muito elegante, mas super antipática. Por aquilo que eu percebi, se Alá ( Deus em muçulmano) não ajudava, quem tomava as rédeas da situação era a mamaē turca.
Não vamos generalizar. Nem todo turco é filhinho da mamaē, e pão-duro. Porém, quase 100% dos turcos são muçulmanos, isto é fato concreto.
Bom, cada país com a sua cultura , não é mesmo?
O que me espanta mesmo é saber que tem muitas brasileiras se relacionando com turcos pela net, e algumas até se aventuram a casar com eles e irem viver na Turquia, sem conhecer absolutamente nada sobre a cultura local.
Gente! é diferente demais! Não estamos falando da Europa, estamos falando da Eurásia. E não me venham dizer que Stanbul é diferente porque não é. Pode ser mais ocidentalizada do que o resto da Turquia, mas para nós brasileiras é ainda tradicional demais.
Minha gente, não confundam a Eurásia com a Europa. Eu prefiro me aventurar em terras alemãs com aquela gente friiiia e aquela língua do outro mundo, do que me aventurar na Eurásia.
Eu havia comentado em um outro post que um turco que vive aqui no Japão me chamou para conversar e ir conhece-lo. Muito bem, sou aberta a conhecer pessoas de qualquer país, contanto que, a língua não seja um impecilho e nem tão pouco as diferenças culturais ou religiosas não sejam tão distantes. Tem que existir alguma afinidade , senão, com o tempo o relacionamento desanda.
Minha amiga japa vive insistindo para eu marcar um encontro com o tal turco. Ela parece mais curiosa e animada do que eu. Até se ofereceu para ir junto no primeiro encontro. Com certeza ela está querendo dar muitas risadas ao ver dois estrangeiros se comunicando em japonês. Realmente, é uma coisa muito estranha e quase hilária.
Às vezes o preconceito nos paralisa. Como o turco já me confessou que é muçulmano, apesar de viver entre a Turquia e o Japão hà mais de 27 anos, eu logo montei um perfil do tipo com idéias preconceituosas.
Quando se vive muito tempo em um outro país, inseridos na cultura local , é normal que nos tornemos um pouco parecidos com os nativos. Eu mesma hoje sou mais japonesa do que brasileira, porém, a minha fé em Deus ( aquele católico) continua intacta. Rezo todos os dias antes de sair para o trabalho e de vez em quando ainda leio a Bíblia.
O mesmo deve ocorrer com o tal turco. Deve " estar" mais japonês do que turco ( o que não acrescenta nada de especial) no seu comportamento, porém , com a alma intacta muçulmana.
Sei lá! Deixa rolar! Eu não vou mover uma palha para saber...
2 comentários:
Olá!Gostei do seu blog.Nas minhas próximas férias ireia a Itália e Turquia.Fiquei interessada nos sites de relacionamentos que você falou.Poderia mencionar os nomes.Obrigada!
Oi Suzana,
Claro que posso.
Meetic.pt , Onedate.com, e o Badoo que é até mais rápido pq éh um chat aberto. Já vou avisando que chove turco...rs.
bjs e boa sorte
Postar um comentário