Hoje em dia existem mil meios de estarmos conectados com o mundo e só não se conecta à ele quem não quer.
Facebook, Twitter, Skype, whatsaap e tantos outros meios de comunicação ao nosso alcance, são apenas algumas das opções. Basta ter acesso a um celular com internet...e voalà! O mundo está ao nosso alcance.
Será mesmo?
O mundo vive conectado 24 horas e isto deveria melhorar a comunicação . Deveria, mas não è o que tenho observado.
O homem atual apenas abriu mais portas . Aprendeu a tirar fotos de sì mesmo e se auto promover nas páginas de redes sociais. Aprendeu também a criticar com verdadeira voracidade escondido detrás de um teclado de computador qualquer. Ele opina, ele xinga, ele se expōe, ele compartilha e não se comunica. Ele inveja, o que éo pior de tudo na falta de conexão real.
Por detrás de tantos selfies e tantos compartilhamentos se escondem pessoas que não sabem, ou ainda não aprenderam a se comunicar com o outro. Despejam apenas o seu egoístico interesse pessoal.
Eu também faço parte desta comunidade "faceboquiana ", e posto muita babaquice, desde videos que eu curti à pratos que eu mesma cozinhei. Nem poderia ser diferente. Afinal, vivemos em uma sociedade, seja ela virtual ou não. Na verdade, creio que seja isso mesmo que as pessoas querem curtir: banalidades virtuais.
Troca de idéias e informações úteis, do tipo, notícias frescas do Brasil ( não fofocas) , interesses em comum, como línguas, bloggers, Astrologia e culturas diversas. Este era o meu interesse quando ingressei meio que a contragosto no facebook , por ter já vivido algumas experiências desagradáveis no falecido Orkut.
Quando eu não aceito convites de parentes no meu facebook sou tachada de chata com uma certa frequência. Algumas pessoas até se sentem ofendidas e eu frequentemente tenho que estar me desculpando com elas de alguma forma.
Existem famílias, e famílias. Se você não pode e não consegue estar distante dos seus familiares o facebook é uma bela opção , mas quando não é este o caso, eu creio que um Skype ou whatsaap é suficiente. Ou até mesmo o velho e ainda eficiente telefone residencial. Encher o facebook de linguiça ( familiar) pra quê?
Os meus familiares me mandam convites frequentemente ( já pararam porque eu não aceito) , mas pedir o meu número de telefone ou o meu Skype ninguém quer ne? Então qual a utilidade do facebook familiar? Criar intrigas e fofocas! Tô fora!
Sempre haverà uma tia, um primo ou pior ainda, uma cunhada sutilmente invejosa que escreverá na sua timelime algumas palavrinhas nonsense do tipo: - Oi , tudo bem? Cadê o namorado? fugiu?Mande notícias.
Helloooooo, amiga! Escreve em off! Peloamor!!
Ou, vai fuçar e fuçar as suas fotos por mera curiosidade para depois estar te julgando por fotos. Desagradável , não é mesmo?
Para uma verdadeira troca de idéias e notícias ainda sou fã do velho e antigo aparelho telefônico . Portanto, quer notícias minhas, fotos recentes ( selfies) e trocar idéias? Me ligue, no meu telefone residencial . Nem o Skype nos dá esta possibilidade de uma comunicação mais direta e substanciosa.
Ver a luzinha acesa do seu contato no Skype parece banalizar a sua presença. Quantas vezes você jå deixou recados no Skype que só foram respondidos uma semana depois? Você mesmo já deve ter feito isso por várias ocasiões. Eu já fiz, confesso.
Este tipo de atitude ( inocente) acaba criando até inimizades. Responder a uma mensagem no facebook ou no Skype deveria ser como falar ao telefone. Se está ocupado, coloca " ocupado" ou " ausente" . Se não pode responder no momento, diga : eu te retorno depois. Simples não é mesmo?
Tantas conexões com tão pouca comunicação real.
Porquê será que a comunicação virtual não é igual a aquela feita ao telefone?
No final de tudo, com tantas opções para se comunicar com o mundo , a única que ainda me passa um pouco de credibilidade e eficiência é a chamada telefônica. Não sei explicar, mas nem o Skype me passa esta credibilidade e eficiência na comunicação. Deve ser a falta de um endereço fixo. Pode ser...
Pode ser também a falta de educação e orientação para o uso correto desta ferramenta : a virtualidade.
Um manual de boas maneiras e ética já era um bom começo. Ou será que já é tarde demais?
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