segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Transformações

 
 

Quantas chances desperdiçei,
Quando oque eu mais queria,
Era provar pra todo mundo,
Que eu não precisava provar nada
Pra ninguém...

Somente quando estou sozinha, comigo mesma, consigo refletirr sobre a vida e sobre mim mesma. Fico mais perto de Deus. Necessidade...
A cada dia que passa me conheço melhor, e isto é muito positivo, no sentido de ter o "direito" de ser eu mesma sem ter que cumprir obrigações convencionais que a sociedade nos exige sempre. Chega a um ponto que já não sabemos mais se estamos no caminho certo. Liberdade de escolha é fundamental na minha vida. Não consigo viver presa a convenções, e nem seguir a mesma cartilha de vida que todos seguem, mas para viver em sociedade é preciso seguir normas, é preciso ser sempre melhor do que antes. É preciso provar o tempo todo o quanto valemos por aquilo que possuímos. Feliz daquele que conseguiu equilibrar as conquistas materiais sem perder  a essência do ser humano e evoluiu como um "ser". Feliz daquele que não se perdeu no vazio das vaidades da vida...
O meu Sol na casa 8 explica muito desta minha necessidade de viver o outro lado da vida, aquele que é invisível aos olhos , transformações internas, cura de complexos adquiridos na infância e tudo aquilo que é ligado a transformações. Morrer para poder renascer.
Já morri e renasci várias vezes, mas este processo foi muito interno. Nem todo mundo percebeu o quanto mudei e continuo mudando. A minha fé em Deus é uma destas mudanças. Até a alguns anos atrás eu não sabia o que era isto, esta sensação que nos apazigua o coração, sem ter que ir a nenhum local sagrado. Aquilo que é mais sagrado está dentro de nós. Esta capacidade de sentir a Deus , só consegui com muitos anos de solidão voluntária. Precisava estar comigo mesma .
Hoje, sou capaz de assumir as minhas escolhas e não culpar a ninguém pelas minhas frustrações. Tá certo que de vez em quando eu esbravejo e digo coisas que na verdade não estou sentindo, mas lá no fundo só eu sei que não é bem isto oque eu queria transmitir.
Não me transformei em uma pessoa "boa", sou tão humana quanto a todos, com todos os defeitos e qualidades , mas a consciência hoje é outra, a mudança é interna demais para se fazer notar em relacionamentos superficiais. Aliás, odeio relacionamentos superficiais, fica sempre a sensação de que ninguém está enxergando a ninguém e como consequência de tanta banalidade com a vida, ninguém se entende...
Descobri também que não importa aonde estejamos ,quando estamos sós. Nada muda dentro de nós quando conseguimos aceitar estes momentos preciosos de solitude como companheira aliada. Um tempo para nós mesmos é fundamental para podermos sair a rua e nos relacionarmos com toda a espécie de gente que cruzam o nosso caminho.
 Aos poucos vou me curando de antigas feridas, antigos traumas , complexos ou coisas do gênero que por incapacidade de compreensão não conseguia saná-las. Aos poucos vou  curando a minha alma . E como este processo de transformação é de dentro para fora, é lógico que  as "coisinhas" do dia-a-dia, ficam um pouco   a desejar. Nada é perfeito nesta vida. O processo é lento.
Aos poucos se vai longe...

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