sábado, 21 de junho de 2014

Percepção e bom senso



"Percepção (AO 1990percepção[1] ou perceção)[2] é, em psicologia,neurociência e ciências cognitivas, a função cerebral que atribui significado aestímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio."

Como no texto acima, para mim, a capacidade de perceber algo depende muito do historico de vivências de cada um. É aí que entra a tal experiēncia de vida. 

Obviamente que a percepção de cada um depende muito da forma como cada um percebe a sua experiência. Pessoas crédulas demais podem ter percepções diferentes a aquelas que são mais céticas e nenhum curriculum de experiências vivenciais mudará a forma como cada um percebe o seu mundo. 

Julgamos o mundo através de nossas percepções, portanto, é muito importante que cada um tenha plena consciēncia daquilo que está vendo, daquilo que está vivendo. E como fazer para não errar o julgamento de pessoas e situações?

Eu tenho usado a astrologia para me guiar. Busco sempre confirmar aquilo que estou percebendo através da astrologia. Eu disse confirmar, não adivinhar. Apenas uso a astrologia para confirmar aquilo que percebo  e adiantar-me aos  fatos e tendências do periodo. 

Apesar da minha mente racional Capricorniana, às vezes me deixo levar por momentos de credulidade. Chega a ser até ingenuidade, e para evitar tropeços pelo caminho , só com o uso  de um outro instrumento : o bom senso. 

O bom senso para mim tem muita relação com a inteligência emocional , a capacidade de ver todos os ângulos de uma mesma situação e se posicionar de forma correta a não criar conflitos, nem externos e nem internos. 

Ultimamente estou tendo que usar a máxima potência de tal " bom senso" para conviver com pessoas de mentalidade limitadíssima. 

Claro que me refiro aos japas que convivem comigo. Um pior que o outro no quesito mentalidade expansiva, mas devo compreender que cada um sabe de sí e compreende o mundo através de suas vivências. Seria injusta ao querer que eles tivessem a mesma abertura mental que tenho , afinal, eles nunca sairam de seu ambiente ,de seu país,  de sua zona de conforto. 

E aqui entra um outro fator decisivo na administração de conflitos : o respeito. 

Espero  que,  assim como me esforço a compreender os limites da mentalidade nipônica, eles se esforçem um pouco para compreender a dimensão de minhas experiēncias vivenciais e percepção globalizada do mundo. 

" Tudo vale a pena ( absolutamente tudo, até aquilo que parece não valer ) , quando a alma não é pequena" 


2 comentários:

Mau disse...

olá. adorei teu blog. li-o retroativamente até junho de 2012. talvez porque senti muita empatia com algumas situações que você vivenciou nessa adorável terrinha de comedores de miojo. ;-) mas principalmente porque é bem escrito. teus relatos me fazem lembrar daquela blogueira francesa chamada Anna Sam que publicou um livro chamado 'Checkout' sobre sua atribulada vida de caixa de supermercado na França.
enfim. estou num barco parecido com seu. estou a camelar aqui bem do lado, em Aichi, em busca de realizar meus projetos.
bem. desejo-lhe muita boa sorte e gambatte! pois como descreveu neste post: " Tudo vale a pena ( absolutamente tudo, até aquilo que parece não valer ) , quando a alma não é pequena" .
Abraços,
Mauro

Viajante disse...

Muito obrigada Mauro . Eh... vivendo e aprendendo muito em terras nipônicas.
Um abraço e muita sorte e determinação pra você...:-)