segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Coisas do Japão

Já faz mais de duas semana que abri a minha conta-salário no Sumitomo Bank (Deixa o HSBC saber disso), e eles ficaram de entregar o meu cash-card em uma semana. Eu estou esperando o meu cartão e ele não chega nunca. Fui ao banco e me disseram que o correio esteve aqui no meu prédio mas como eles não encontraram nada escrito na minha caixinha do correio, voltaram atrás e devolveram o meu cartão ao banco. Mas gente! O meu endereço está correto, o número do meu apartamento também. O mais estranho é que o cartão tem que ser entregue em mãos e o carteiro nem subiu no meu andar. Para o correio japonês , no caso de entrega de cartão de débito ou crédito é preciso ter o nome do cliente na caixinha do correio e não apenas o número do apartamento. E tem que ser do jeito que eles digitaram no Banco. Se for em japonês, tem que ser em japonês, se digitaram o meu nome em alfabetos romanos , tem que ser igualzinho. E sem acêntos de preferência porque aqui não existe acênto no "i". Se você fizer um depósito para alguém aqui no Japão, mesmo que o número da conta esteja correta, mas o nome tenha um "s" à mais, eles não fazem o depósito. Em compensação, eles nos fazem assinar documentos importantissimos com um "inkan" (carimbo) do nosso sobrenome que se compra em qualquer lojinha de 1,99 do Japão. Vai entender.
Pois é, até agora estou sem o meu cartão do banco. Já fui ao banco ontem e me disseram que o cartão está indo para o correio. Perai! Está "indo" para o correio? E eu não posso retira-lo antes dele "ir"? Não, não pode.
Vamos ver se eu consigo pegar o meu cartão fujão ainda esta semana para finalizar a documentação necessária para liberação da minha internet. Já tenho tudo instalado aqui, mas não posso usar a net. Primeiro porque meu netbook não tem leitor de CD e eu só fui me tocar da necessidade dele bem depois.
Um ano foi pouco para me readaptar ao Brasil. Parecia que eu era um peixe fora d'água. Aqui no Japão vão ser necessários mais que 10 anos para me adaptar ao sistema. Não é fácil esta vida errante...

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