domingo, 2 de junho de 2013

Energias


Ontem fui trabalhar, em pleno domingão, como o faço frequentemente. No começo não me habituava a ir trabalhar praticamente sozinha. Muito receio de terremotos e muita coisa para ler e escrever em japonês. Ontem foi um dos poucos dias que trabalhei praticamente sozinha, eu e mais um japinha super gente boa que é cabeleireiro , mas largou a profissão por ser mal remunerado e agora trabalha como controller fazendo 3 turnos. 
Quando cheguei na fábrica, o pátio estava vazio, uma meia duzia de carros no estacionamento e uma meia duzia de bicicletas tambem. Em dias normais nunca tem lugar pra estacionar a bicicleta. A entrada da fábrica fica muito , muito linda quando chega a Primavera. Um verdadeiro corredor de flores ao longo da quadra . Eu ando uns 5 minutos desde a entrada até o predio onde eu trabalho. Tem mais predios ao fundo que eu nuca fui visitar porque é muito longe pra ir a pé. 
Enfim, domingão e ninguém , absolutamente ninguém andando pelos corredores. O meu companheiro de trabalho saiu para fazer intervalo do trabalho umas quinhentas vezes, apesar de termos apenas 15 minutos de intervalo a cada 2 horas e uma horinha de almoço. A hora de almoço não é remunerada, mas os 15 minutos de intervalo de 2 em 2 horas é remunerado. Nunca fazemos apenas 15 minutos , mas ninguém fica vigiando. Talvez seja o horário que eu trabalho, das 17:15 às 2 :00 da madrugada. Neste horário , todos os chefes já foram embora. Mesmo assim, todo mundo respeita os horários, coisa de japonês. 
Nos finais de semana, a coisa muda de figura e vira Brasil. Todo mundo respeita o horário de entrada e saída, mas os intervalos...
Sempre tem alguém sentado no chão do fumódromo , fumando um cigarrinho e se distraindo com o celular conectado na net. Claro que em 15 minutos de intervalo nem dá pra pensar em sentar, mas aos finais de semana é assim. Tranquilidade total!
Ontem, sai do trabalho com outra energia, nem estava cansada. Coisa rara. Apesar de fazer apenas 8 horas normais diariamente eu sempre saio do trabalho pra lá de cansada. Então eu cheguei a conclusão de que nem é o ritmo do trabalho que me cansa, são as energias das pessoas ao meu redor. Energia e vibração pesada pega!
O pior é que quem possui este tipo de energia baixa nem percebe o quanto é pesado para os outros também, e saem por aí distribuindo a sua carga pesada sem nem perceber. Queria não ser tão sensível as energias que poluem o ambiente, mas eu sou . Sou como uma antena parabólica, eu capto tudo. Daí a minha necessidade de estar sozinha sempre que posso para equilibrar as minhas energias. 
Difícil mesmo é fazer algumas pessoas compreenderem de que não é que não gosto delas, mas as suas energias que estacam as minhas. 
Imaginem um ambiente cheio de energias invisíveis, aquelas que não podemos ver, apenas sentir. E elas caminham entre os corredores, sentam ao seu lado, tocam em você, falam com você. Imaginou? Quanta energia trocamos o dia todo! 
Hoje é segundona, lá vamos nós outra vez para mais um dia de trabalho, cruzando com tudo que é energia vibratória. Energia feliz, infeliz, cansada, estressada, agitada, eufórica, melancólica , nervosa, e assim vai...




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